27 de março de 2012


TRT/RN inicia preparativos para Semana Nacional da Execução em junho‏

O TRT/RN deu início aos preparativos para a 2ª Semana Nacional da Execução que acontece entre os dias 11 e 15 de junho. A juíza da Central de Apoio à Execução (CAEx), Maria Rita Manzarra, reuniu-se com os juízes do trabalho e diretores das Varas da capital e interior com objetivo de apresentar as metas deste ano, mobilizar os servidores, e discutir encaminhamentos do planejamento do tribunal para a realização do evento.
"A nossa expectativa é a de alcançar a meta 17 do CNJ que determina o aumento de soluções em 10% do quantitativo de execuções em relação a 2011. Para tanto, estamos mobilizados, juízes e servidores das Varas do Trabalho, nessa campanha" disse a juíza.
Entre as ações que serão implementadas, está a realização de um mutirão para levantamento de dados dos devedores. "Na semana anterior a da Execução, as Varas do Trabalho vão verificar dados junto ao Bacenjud, Infojud e Renajud, sistemas que informam à justiça os bens, veículos e valores em contas dos litigantes, para que, durante o evento, esses dados já estejam atualizados", informou Maria Rita Manzarra. 
Em 2011, a Semana Nacional da Execução, que é uma iniciativa do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), foi realizada juntamente com a Semana Nacional da Conciliação, executada pelo CNJ. "O TRT/RN arrecadou aproximadamente R$ 9 milhões durante a Semana Nacional da Conciliação e da Execução e solucionou 12.178 processos. Neste ano, o TRT/ RN vai repetir as medidas que obtiveram êxito como a publicidade intensa, o sistema de Call Center e reuniões com grandes litigantes", acrescentou a juíza do trabalho.
Para encerrar a Semana Nacional da Execução, o TRT potiguar vai realizar, na sexta-feira (15 de junho), mais um leilão virtual e presencial. Desta vez, a pauta será composta por bens penhorados nas Varas do Trabalho de Natal, Mossoró e Assú. 
                             Conselho Nacional de Justiça - CNJ 
Boletim Diário de notícias 
26 Março 2012 José Maria Alves,

Obra do Itaquerão (SP) abre vagas para ex-detentos

A maior contratação de egressos do sistema carcerário por parceiros do Programa Começar de Novo, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), será formalizada nesta terça-feira (27/3), por meio de convênio entre a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP) e a Odebrecht. O convênio prevê o emprego de 300 egressos em obras da construtora no Estado. Um dos empreendimentos é a construção do Estádio Itaquerão, sede da abertura da Copa do Mundo 2014. A iniciativa busca, por meio da oferta de oportunidades de trabalho, prevenir a reincidência criminal.
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Conselho apresenta ações de combate à corrupção em evento da OEA

Os programas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que contribuem para o combate à corrupção foram apresentados na última semana para entidades de toda a América Latina, participantes da Convenção Interamericana contra a Corrupção (Mesicic) da Organização dos Estados Americanos (OEA). O evento, realizado em Brasília, teve a participação, por parte do CNJ, do conselheiro Gilberto Valente Martins, do juiz auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Nicolau Lupianhes Neto, e da secretária de Controle Interno do Conselho, Sílvia Caldas Ferreira.
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MEDICAMENTOS NATURAIS TAMBÉM PRECISAM DE INDICAÇÃO MÉDICA

Mesmo sendo derivados de plantas, eles não estão isentos de perigos.
          Você é adepto da medicina alternativa? Sente mais segurança com medicamentos naturais e acha que eles, por serem naturais, são isentos de efeitos colaterais? Acredita em seus reais benefícios? Pois bem, vamos analisar a questão, sabendo que ela é complexa e polêmica. Em primeiro lugar, vamos ouvir os dois lados. A maioria dos cientistas critica a medicina alternativa por estabelecer tratamentos sem comprovação científica. Dizem que tais substâncias não são estudadas e nem fazem parte da grade curricular dos alunos das faculdades de medicina. Por outro lado, os defensores das práticas alternativas se baseiam em suas experiências profissionais como prova da efetividade de seus métodos terapêuticos. Acusam a indústria de medicamentos de ser deletéria, criar doenças para seus medicamentos e só pensar em seus lucros astronômicos. Quando analisamos os dois lados, nós descobrimos que há uma interface comum entre os tratamentos propostos pela medicina alternativa e a convencional. Alguns medicamentos naturais passam pelo crivo dos estudos científicos e se mostram comprovadamente seguros e eficazes. A partir daí, passam a fazer parte da prescrição médica convencional.

          Um exemplo disso é a ginkgo biloba, um fitoterápico que demonstrou ser cientificamente eficaz no tratamento das labirintites, passando a fazer parte do arsenal terapêutico dos otorrinolaringologistas e neurologistas para combater essas doenças.Uma das grandes falhas dos medicamentos naturais e das práticas alternativas à medicina é justamente a falta de estudos que comprovem sua eficácia. Do ponto de vista dos pacientes, muitos deles se negam a tomar remédios e não hesitam em aderir ao uso das ervas medicinais ou suplementos naturais. Partem do princípio de que medicamentos naturais são inócuos. "Se não fizerem bem, mal não fazem". Essa compreensão é errada simplesmente pelo fato de que qualquer componente químico tem a capacidade de interferir em nosso sistema biológico, seja ele natural ou não.

          Exemplos não faltam para demonstrar isso. O sene, por exemplo, pode ser encontrado em folhas para chás e em medicamentos industrializados, é o um dos mais potentes e agressivos laxantes que conhecemos. A digitales, uma substância derivada de uma planta, é o princípio ativo de uma das mais importantes drogas usadas pela cardiologia no tratamento da insuficiência cardíaca, a digoxina. Um detalhe importante é a estreita margem de segurança desse medicamento, pois pequenas variações na dosagem podem causar quadros graves de intoxicação, com agravamento da doença cardíaca. Uma das grandes falhas dos medicamentos naturais e das práticas alternativas à medicina é justamente a falta de estudos que comprovem sua eficácia. Podem até não fazer mal, podem até ter efeitos importantes para a saúde das pessoas, mas precisam comprovar isso através de estudos científicos controlados.


          Caso contrário, serão sempre confundidos com placebos, ou seja, aqueles compostos desprovidos de medicamento real e que já foram demonstrado gerar resposta positiva em 30% dos casos, por pura sugestão, certamente aquelas que melhorariam sem nenhum tipo de tratamento.Outro erro frequente em relação aos medicamentos naturais é que esses produtos passam a ser oferecidos e postulados para o tratamento de várias outras doenças, ampliando ainda mais as ressalvas aos seus reais efeitos. Perdem muito se sua credibilidade a partir de indicações absurdas.

A própria ginkgo biloba passou a ser usada para distúrbios da memória sem nenhuma comprovação. Sene e outros laxantes são erroneamente usados como emagrecedores. Podem até levar à perda de peso por desidratação, mas não reduzem a gordura corporal. Infelizmente, em relação à obesidade, não existe nenhum medicamento natural com ação comprovada. Apesar disso, as farmácias de medicamentos industrializados e manipulados estão repletas de emagrecedores naturais. A nosso ver, tratamentos tradicionais não são essencialmente superiores aos alternativos.
Eles apenas oferecem maior embasamento científico. Isso não significa que eles sejam inteiramente eficazes ou seguros, só que eles estão mais propensos a ser.Para ser aprovado pelas agências reguladoras, um medicamento convencional passa por um período de cerca de 10 anos de pesquisas, investimentos e muita comprovação. Mesmo assim, muitos deles, após vários anos de estudos, não são aprovados e outros, mesmo após a aprovação, podem ser retirados do mercado a qualquer momento.Os medicamentos naturais deveriam ser submetidos ao mesmo rigor. Talvez assim eles tivessem mais credibilidade dentro do meio acadêmico.
Mossoró – RN, 27 de Março de 2012.
Dr. Maia Naturalista – CRTO: 1032
                      CLINICA OITAVA ROSADO 2º. Andar – Sala 15
Tel. (84) 3065.7144 / 9902.5733 / 8882.4201
Mossoró – Rio Grande do Norte.

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José Maria Alves - Editor Geral