23 de janeiro de 2012


A música segundo Tom Jobim, o filme

 

Desde sexta-feira (20) está em cartaz nas telas dos cinemas brasileiros o mais novo filme do cineasta e diretor Nelson Pereira dos Santos, "A música segundo Tom Jobim", que tem também na direção a neta do saudoso maestro, compositor e músico, a competente diretora Dora Jobim. A direção musical também tem a marca dos Jobim, seu filho e músico, Paulo Jobim. O filme é um projeto do Natura Musical

Maestro, compositor e músico Tom Jobim "O extraordinário universo da música de Antonio Carlos Jobim não cabe em palavras. Foi com essa idéia em mente e a sensibilidade aguçada que o diretor Nelson Pereira dos Santos, ao lado de Dora Jobim, se dispôs a encarar o desafio de desvendar em filme a trajetória musical do grande compositor brasileiro, autor de uma obra eterna, de alcance internacional.", assim se referem os organizadores e produtores dessa grande obra do cinema brasileiro.

Esclarecem também que em "A música segundo Tom Jobim", os diretores escolheram "oTom Jobim e Banda em frente sua casa no Riocaminho sensorial da imagem e do som para exibir o trabalho do músico considerado, ao lado de Heitor Villa-Lobos, um dos maiores expoentes de todos os tempos da música brasileira. Não há uma palavra sequer no filme. E nem é preciso. Uma sucessão de imagens de grandes intérpretes brasileiros e internacionais em performances inesquecíveis, e do próprio Tom Jobim, em diferentes momentos,alinhava a trajetória musical do “maestro soberano”

Vinicius de Moraes e Tom JobimEstá tudo lá: a força e a beleza da sua música, as diferentes fases do artista, o alcance e a poesia das suas canções,sua personalidade musical, a importância da sua obra e seus principais parceiros. Tudo conduzido de forma vigorosa e poética, sem necessidade de maiores explicações. Apenas o prazer e a emoção de ouvir Tom Jobim.

"A música segundo Tom Jobim" é o primeiro de dois filmes de Nelson Pereira dos SantosCineasta e diretor Nelson Pereira dos Santos(foto) que serão lançados este ano. O segundo é "A  luz do Tom", que tem a co-direção de Marco Altberg,foi feito por meio de depoimentos de três mulheres muito ligadas aJobimHelena Jobim(irmã), Thereza Hermanny(primeira mulher) e Ana Lontra Jobim, segunda e última mulher. 

Acesse aqui o hotsite oficial do filme e fique por dentro dessa obra do diretor Nelson Pereira dos Santos

Se quiser conhecer ou matar as saudades das canções do mestre Tom Jobim e de outros compositores de nossa MPB, visite aqui o hotsite da Rádio Natura Musical. Você vai ouvir músicas que pertencem ao acervo do Projeto Natura Musical e não estão relacionadas com o filme "A música segundo Tom Jobim". 

Veja o trailer oficial do filme "A música segundo Tom Jobim", um filme de Nelson Pereira dos Santos e dirigido também pela neta do saudoso músico, compositor e maestro, aDora Jobim

Com informações e imagens da Sony Pictures Brasil, Regina Filmes, Projeto Natura Musical e Instituto Cultural Tom Jobim
 

Chora Baião, novo CD de Antonio Adolfo é premiado nos EUA

 

"Chora Baião", novo CD do compositor, pianista e arranjador brasileiro Antonio Adolfo, vem fazendo sucesso nos EUA desde seu lançamento, em setembro de 2011. No último dia do ano o álbum ganhou prêmios em seis categorias por voto popular no importante site The Latin Jazz Corner: Álbum do ano,Melhor álbum brasileiro, Melhor pianista (Antonio Adolfo), Melhor baixista (Jorge Helder) e Melhor capa (arte de Felipe Taborda e Lygia Santiago com ilustração de Bruno Liberati).capa do CD "Chora Baião"

"Esse prêmio é importante, não só para os que estão concorrendo, mas principalmente para a música que vem da América Latina", 
comentaAntonio Adolfo. "O Grammy retirou a categoria Latin Jazz do seu rol de premiações. O Latin Jazz Award vem, de certa forma, tentar suprir esse vácuo", explica.

No álbum, que no Brasil tem distribuição pelo selo Saladesom,Antonio Adolfo interpreta composições próprias e faz releituras para músicas de Chico Buarque e Guinga.

"Este disco apresenta uma idéia que ja vinha desenvolvendo há muito tempo: a de reunir a genialidade dos músicos Guinga e Chico Buarque. Através da observação dos estilos desses geniais compositores, pesquisei o repertório dos mesmos através de songbooks e gravações. Muita elaboração, que culminou com a inclusão de tres músicas minhas, duas inéditas, e que vieram compor o repertório.", explica Antônio Adolfo.

Quem é Antonio Adolfo 

Antônio Adolfo, músico, compositor e arranjador da MPBFilho de uma violinista da Orquestra do Teatro Municipal do Rio, carioca de Santa Teresa, aquariano da classe de 47, o pianista Adolfoaos 16 anos já pertencia ao fechado clube dabossa-nova que se reunia no Beco das Garrafas, à frente de grupos como o "Samba a Cinco" e o "Trio 3-D". 

No último,Antônio Adolfoparticipou da peça musical "Pobre Menina Rica", deCarlos Lyra eVinícius de Moraes, e começou a acompanhar os demais músicos e artistas de alto nível musical daquela época. Mas a partir de 1967, em dupla com o letrista Tibério GasparAdolfo, o compositor, transformou-se num dos detonadores da ala da toada moderna, que produziu sucessos como "Sá Marina" e "Juliana".

Ao mesmo tempo, pilotando o grupo Brazuca, deu um toque de modernidade eletrônica no pop da época ("Teletema", "Ana Cristina") até desaguar na polêmica canção "BR-3", interpretada por Tony Tornado e que causou polêmica e sacudiu as estruturas dos festivais da época. 

Integrante da banda que acompanhou Elis Regina em duas excursões à Europa, um estágio com a erudita Nadia Boulanger, em Paris (além dos aperfeiçoamentos com os brasileiros Guerra Peixe e Esther Scliar), Antonio Adolfo estava pronto para mais um grande salto.

Em 77, num ato de coragem e pioneirismo, lançava o disco "Feito em casa" em seu próprio selo Artezanal. Era o pontapé inicial de uma tendência libertária, a do disco independente, que motivaria o aparecimento de artistas divergentes das leis do mercado tradicional.

Desde 1985, Adolfo vem se dedicando a sua escola de música, o Centro Musical Antonio Adolfo, além de participar em eventos internacionais como músico e educador, sem deixar de lado sua carreira como intérprete. 

Recebeu dois Prêmios Sharp por seus trabalhos "Antonio Adolfo e Chiquinha com jazz", respectivamente. Como autor de material didático, lançou no Brasil sete livros pela editoraLumiar, além de um video-aula e dois livros sobre música brasileira no exterior. Durante oito anos foi o representante do IAJE (International Association For jazz Education) para a América Latina.

Recentemente Antonio Adolfo voltou a se apresentar com mais frequencia em shows, seja em formato piano solo ou em grupo. De uma de suas apresentacoes com a filhaCarol Saboya, em uma Universidade dos Estados Unidos nasceu o trabalho em CD, lancado no Brasil e no Exterior: "Antonio Adolfo & Carol Saboya Ao vivo/Live". E, mais recentemente, "Lá e Cá/Here and There". 

Conheça a obra e a vida deste grande músico, compositor e professor brasileiro,acessando o seu site oficial aqui 

E que tal ouvir do próprio Antônio Adolfo falar sobre as composições de Guinga gravadas em seu CD "Chora baião", neste vídeo abaixo do YouTube



Com informações e imagens fornecidas por Beto Feitosa e YouTube.
 

Camila Masiso, de corpo e alma na MPB

 

Em 2011, antes do palco do Teatro Riachuelo receber o cantor Cauby Peixoto, coube a uma cantora potiguar e seu quarteto de músicos a apresentação do show.

Seu nome, Camila Masiso, compositora e cantora potiguar, natural de Natal e que nosCantora e compositora Camila Masisoúltimos três anos entregou-se de corpo e alma à bossa e ao samba, enriquecendo a nova geração de talentos da música potiguar.

Lançou em setembro de 2010 o seu primeiro trabalho solo, o CD “Boas Novas”, no Teatro Alberto Maranhão, em Natal. O álbum tem nove canções autorais inéditas e uma delas, "Na Quina", foi finalista do MPBeco. 

Camila também classificou-se noProjeto Cena Aberta promovido pela Casa da Ribeira, foi indicada ao Prêmio Hangar 2010na categoria “Intérprete Revelação”, representou seu estado no Festival das Rádios Públicas – ARPUB e fez uma turnê em Lyon, na França. 

Em 2011, cantou no norte do país (Acre) e em diversas cidades do interior do Rio Grande do Norte e foi atração musical do FliPipa 2011. Um dos pontos altos de sua carreira foram as apresentações com a Orquestra Sinfônica da UFRN e a participação especial de Diogo Guanabara no projeto "Parcerias Sinfônicas" idealizado e promovido pelo SESC-RN.

Camila Masiso
 é a convidada desta semana no "Espaço MPB" e concedeu a entrevista que segue: 

"Espaço MPB" - Como começou o seu gosto pela música?

Camila Masiso - Olhe, meus pais sempre gostaram de ouvir música e sempre ouviram muita MPB, Jovem Guarda e outras.Desde pequena eu sempre gostei de ouvir música. Pegava a escova (de cabelo) e ficava em frente da televisão imitando artistas como seu eu tivesse um microfone na mão. Tinha os infantís. Aí eu imitava, por exemplo, a Xuxa, que eu gostava demais naquela época. Acho que lá pelos meus dez anos eu ficava fascinada pela
Maria Bethânia. Mas o engraçado era que eu gostava mais do cabelo dela, que eu achava incrível. Era aquele estilo dela que eu ficava chocada e não aquele lance tão musical dela. Depois, quando eu estava já na escola (
Colégio Nossa Senhora das Neves) eu participava do coral, não era muito de esportes, embora minhas colegas gostassem muito de voley, por exemplo. Eu participava sempre das apresentações artísticas e da banda da escola.
"Espaço MPB" - E na sua adolescência? 

Camila Masiso - Pois é, ainda estava no Neves, lá pelos meus quinze anos, quando comecei a tocar em uma banda de pop-rock e a cantar profissionalmente à noite, passando por várias outras bandas que passei a conhecer com os amigos. Até que conheci a banda Tricor, que contava com a participação de Léo Ventura Daniela Abreu.Começamos a banda como um trio acústico e fizemos um CD autoral. Tocamos em diversos locais aqui em Natal e o ápice foi em uma apresentação no programa do Jô Soares. Nesta época a gente já tocava em eventos, na noite e já como profissionais contratados. Ocorre que terminei o curso no Neves e fiz vestibular para Direito (sou bacharel em Direito, ela faz questão de afirmar). Já estava voltada para a música e fiz a faculdade por uma questão de família. Meus dois irmãos são advogados e minha mãe queria que eu também me formasse em Direito. 

"Espaço MPB" - E a sua carreira "solo", quando começou?

Camila Masiso -
 Em 2009 surgiu um convite de uma casa "pub" aqui de Natal para que eu, Camila, sozinha, fizesse um show temático de MPB, interpretando cantoras brasileiras Marisa Monte, Elis Regina, Vanessa da Mata e outras. Aí é que foi o meu encontro comDiogo Guanabara. Era um projeto paralelo à minha atuação na banda Tricor e eu precisava de músicos para fazer o show comigo. Chamei os meninos do Macaxeira Jazz. O show foi  um estrondo e depois fechei mais uns dez shows, permanecendo com os dois projetos, o do Tricor e o meu "solo", juntamente com a faculdade, estágio e tudo mais. Até namorado tinha essa época (risos).

"Espaço MPB" - A partir daí você se dedicou totalmente à música?

Camila Masiso - Isso. A partir daí passei a ouvir mais músicas de Chico Buarque, Toquinho, Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Carlos Lyra, Paulo Cesar Pinheiro, Gonzaguinha, passando pelos nordestinos Dominguimhos, Zé Ramalho, Alceu Valença e por aí vai. Assim, passei a me envolver mais com a MPB, pois até então eu estava mais ligada ao "pop-rock", "virando a casaca" como dizem por ai. Quanto mais eu procurava, mais eu descobria músicas incríveis. Baixava as músicas de Gal (Costa) e ficava impressionada com aquela mulher me perguntando: - Gente, quem é essa mulher? Comecei também a ouvir jazz, blues e todas as famosas cantoras americanas. A consciência musical então eu adquiri nesta época, ou seja, nos três últimos anos.

"Espaço MPB" - Os dois projetos continuam em sua carreira?
Camila Masiso - Não. Por uma questão de diferenças,a banda Tricor acabou.Continuei apenas em minha carreira "solo". Em setembro de 2010 lancei meu primeiro disco "Boas Novas", uma produção independente, no Teatro Alberto Maranhão. É cem por cento de autores potiguares. Logo após o lançamento do CD, passei quatro meses em Lyon, na França, a convite de um músico francês que iniciara uma banda (violão, percussão, piano, baixo  e bateria) me conheceu e me quis como cantora. Foi uma maravilhosa experiência. Deixei meu disco tocando nas rádios de lá. Eu cantava em português e eles me ouviam e ficavam o tempo todo em silêncio, como se estivessem entendendo. É diferente o modo como eles consomem nossa música. Aproveitei esta estadia lá na França e fiz um curso de idioma.

"Espaço MPB" - E o ano passado, 2011, foi bom para você?

Camila Masiso - Quando retornei de Lyon, em fevereiro de 2011, é que fui trabalhar o meuCamila Masiso e a Orquestra Sinfônica UFRNdisco.Tocamos em muitos eventos bacanas e participamos de alguns festivais. O FliPipa, por exemplo, foi um desses eventos. Fiz um show no Acre, quando deixei meu disco tocando nas rádios de lá. Viajei também pelo interior do nosso estado, fazendo shows em várias cidades. Aí recebi um convite do Projeto SESC/RN - Parcerias sinfônicas, em parceria com a orquestra sinfônica da UFRN. Montamos o show e fizemos seis apresentações, a primeira no Cientec (feira científica da UFRN), duas delas no Teatro Riachuelo, onde foi gravado o DVD, uma em Caicó e outra em Mossoró, e a última será em Pirangi, no encerramento do verão, agora em 28 de janeiro, no por do sol, na praia, aberto ao público. Diogo Guanabara tem uma participação especial neste Projeto do SESC/RN. O DVD que foi gravado no Teatro Riachuelo "Camila Masiso e Orquestra Sinfônica da UFRN, 
com a participação especial de Diogo Guanabara" será lançado no final de janeiro.

"Espaço MPB" - E a sua participação no show de Cauby Peixoto, ano passado, no Teatro Riachuelo?

Cartaz do show de Cauby Peixoto no Teatro RiachueloCamila Masiso -
 Foi na abertura do show. E quando ele começou ele elogiou: "- Minha gente que grupo maravilhoso esse que se apresentou agora!". Quem me acompanhou foram Diogo Guanabara (violão), Henrique Pacheco (baixo), Rogério Pitomba (bateria), Kleber Moreira (percussão) e Klênio Barros (trombone). Essa minha apresentação no show de Cauby foi gravada e pretendo lançar brevemente no meu primeiro DVD.
"Espaço MPPB" - Vamos para este ano, 2012?

Camila Masiso - Estou em gravação de meu segundo CD, ainda sem nome. Uma dessas músicas já escolhidas se chama "Morena". Estou também no circuito verão de Pirangi e Búzios. Em abril vou passar uma temporada no Rio de Janeiro, uns três meses trabalhando o meu segundo disco. Pretendo também no segundo semestre passar uma temporada na Europa.

"Espaço MPB" - Como você se vê hoje, uma jovem cantora e compositora totalmente ligada à MPB, à bossa e ao jazz, gêneros musicais de sucesso no Brasil há décadas?
Camila Masiso - Vejo com muito respeito. É algo que eu busco como referência para fazer o meu som. Quando você busca alguma coisa de nível alto para fazer o seu, você tem primeiro que ter muito respeito e depois aprender com aquilo que você descobriu.Procuro tentar entender como eles faziam daquela maneira. Eu, na verdade sou autora, letrista, gosto de escrever as letras. Depois entrego para alguém musicar. Procuro falar sobre o cotidiano de um modo geral e costumo dizer que eu componho quando estou motivada por algum sentimento, quando estou muito contente, muito triste, decepcionada, surpresa, aí vem a inspiração para eu compor.
Aprecie este vídeo da música "Morena" (Diogo Guanabara/Edu Bandeira). Música inédita, do novo trabalho da cantora Camila Masiso, que fará parte do seu próximo CD, gravada no primeiro show-concerto do Projeto "Parcerias Sinfônicas SESC RN", com "Camila Masiso & Orquestra Sinfônica da UFRN
"

Com informações e imagens da equipe de produção de Camila Masiso 
 

Centenário do Rei do Baião: Luiz Gonzaga

 

Entre os centenários comemorados neste 2012 - do escritor baiano Jorge Amado, do jornalista e escritor carioca Nelson Rodrigues e do Santos Futebol Clube - com certeza o do nascimento do músico e sanfoneiro, compositor e cantor Luiz Gonzaga (Exu/PE,13 de dezembro de 1912), mais conhecido como "Rei do Baião", "Lua" ou "Gonzagão", será o de maior destaque na MPB.

"Com a sanfona, acompanhada de zabumba e triângulo, vestido de cangaceiro, ele encheu os ares do País de sons e cantos de sua terra, nossa terra. Através da música, alegrou, fez pensar, protestou, ajudou a educar o povo de norte a sul e a consolidar a nacionalidade." 

Assim começa o artigo "Cimento da nacionalidade", publicado na revista Almanaque Brasil, onde você encontrará um excelente resumo da vida e obra deste pernambucano, orgulho de todos os nordestinos e brasileiros. Clique aqui e acesse

Luiz Gonzaga se imortalizou com músicas de sua autoria e co-autoria, como "Asa Branca", que compôs com o cearense Henrique Teixeira, cuja vida e obra será levada às telas dos cinemas de todo o Brasil agora em janeiro. Clique aqui e acesse

Saiba mais sobre este grande brasileiro e ícone do "baião", ritmo essencialmente nordestino, acessando o seu site oficial aqui

Fique com este vídeo histórico que reúne Luiz Gonzaga, seu filho Gonzaguinha e o músico mineiro Wagner Tisso (ao piano), na interpretação de "Vida de viajante", de sua autoria. 


Com informações de Almanaque Brasil e site oficial de Luiz Gonzaga; imagens de YouTube
 

Tom Jobim recebe homenagem no Grammy 2012

 

A primeira grande notícia na MPB para o ano de 2012 é dada pelo músico,compositor e cantor Danilo Caymmi em sua página no Facebook. 

Danilo informa que, através de Ana Lontra Jobim, mulher do saudoso e grande mestreAntônio Carlos Brasileiro Jobim, recebeu a informação de que o nosso Tom Jobim será um dos homenageados com "Mérito Especial" no Grammy 2012, em fevereiro próximo.

O músico, maestro e compositor brasileiro será homenageado ao lado de outras renomadas personalidades da música e das artes internacionais como Allman Brothers Band, Glen Campbell, George Jones, Memphis Horns, Diana Ross, e Gil Scott-Heron. Com o "Trustees Award" serão homenageados Dave Bartholomew, Steve Jobs e Rudy Van Gelder. Roger Nichols e Celemony receberão o GRAMMY técnico.

Capa do CD "Antônio Brasileiro"A nota da Assessoria de Imprensa da Academia do Grammy informa que "amplamente conhecido como o compositor da vencedora do Grammy "The Girl From Ipanema", o pianista, arranjador e cantor/guitarrista Antonio Carlos Jobim foi influente na criação do estilo bossa nova brasileira e sua popularidade internacional. Suas canções e arranjos foram executados por vários artistas ao redor do mundo. Em 1995, ele ganhou uma homenagem póstuma no "Jazz Latin GRAMMY" para o seu álbum "Antonio Brasileiro".
A cerimônia da entrega do especial, somente para convidados, será realizada durante a Semana GRAMMY em 11 de fevereiro de 2012, e um reconhecimento formal será feito durante a 54ª Premiação Anual GRAMMY, que será realizada no Staples Center em Los Angeles no domingo 12 de fevereiro de 2012, transmitido ao vivo pela Rede de Televisão CBS.

"Os homenageados deste ano oferecem uma variedade de brilho, contribuições eLogomarca Grammy 2012impressões duráveis ​​em nossa cultura", disse Neil Portnow,presidente e CEO da The Recording Academy. "É uma honra para a Academia reconhecer um grupo tão diverso de pessoas cujos talentos e realizações tiveram um impacto sobre nossa indústria de gravação."

O "Lifetime Achievement Award" (Mérito Especial) homenageia as contribuições ao longo da vida artística para o meio de gravação, enquanto o "Trustees Award" reconhece as grandes contribuições para a indústria do disco. 

Ambos os prêmios são determinados por votação do Conselho Nacional The Recording Academy of Trustees. Os ganhadores do Prêmio GRAMMY técnico são determinadas pelo voto dos produtores da Academia & Wing Engenheiros, do Conselho Consultivo e das Comissões Capítulo, bem como dos curadores da Academia. O prêmio é concedido a indivíduos e empresas que tiveram significado técnico excepcional nas contribuições para o campo da gravação.

Fundada em 1957, The Recording Academy é uma organização de músicos, produtores, engenheiros e profissionais de gravação que se dedica a melhorar a condição cultural e qualidade de vida para a música e seus criadores. Internacionalmente conhecido comoGrammy Awards - o prêmio é reconhecido pela excelência musical e pela marca de credibilidade na música. 

A  Recording Academy é responsável pelo desenvolvimento profissional inovador, de enriquecimento cultural, defesa, educação e programas de serviços humanos. A Academia continua a se concentrar em sua missão de reconhecer a excelência musical, defendendo o bem-estar de quem faz música e assegurando a música continua a ser uma parte indelével da nossa cultura. 

Para mais informações sobre The Academyacesse aqui ou acompanhe o conteúdo das notícias exclusivas no Twitter - @TheGRAMMYs; no Facebook - "The GRAMMY" ou junte-se nas comunidades sociais no YouTube, Tumblr, Foursquare, GetGlue, e Instagram.

Com informações de Danilo Caymmi, Lourdes López e Stephanie Schell, da assessoria de Imprensa da Recording Academy
 

Música no Ar: no Teatro Riachuelo e bate papo na Casa da Ribeira

 

Foto: Divulgação
Cantora Valéria Oliveira.
Convidado pela Mônica Mac Dowell, da Green Point Produções, responsável pela produção da cantora Valéria Oliveira, participei nesta sexta-feira (4) na Casa da Ribeira de um bate papo superlegal. Reuniu ao redor de uma mesa os jornalistas Marcus Preto, da Folha de S. Paulo, Leonardo Lichote, de O Globo e Yuno Silva, daTribuna do Norte, com cantoras, produtores, diretores artísticos e compositores da música popular potiguar. 

Assim é o seu Projeto Música no Ar, retirado do nome de seu CD "No AR", lançado em 2010. O projeto visa a promover a música autoral do Rio Grande do Norte por meio de encontros entre artistas locais e artistas de renome nacional e também contribuir com a formação de novas platéias e dos jovens, na perspectiva de maior valorização da cultura do Estado. 

Para isso, foram distribuídos 100 ingressos gratuitamente a alunos do Núcleo de Amparo ao Menor, do Projeto Ilha de Música, daCasa do Bem e do IFRN. A primeira parte do Projeto foi sua apresentação na noite de quinta-feira (3), no Teatro Riachuelo, recebendo como convidados especiais a cantoraLeila Pinheiro, Daúde, Liz Rosa e Antônio de Pádua.

O multi-instrumentista Antônio de Pádua fez a abertura do Projeto, no foyer do Teatro, com o show “Choro em Família”, uma viagem musical pelo universo do chorinho, ritmo urbano tipicamente brasileiro. Acompanharam o artista: sua esposa, Roberta Karin, na percussão, e seus filhos Matheus Jardim e João Vitor, na percussão e na flauta transversal, respectivamente.

Valéria Oliveira, anfitriã do projeto, recebeu como convidadas as cantoras Leila Pinheiro, Daúde e Liz Rosa. Valéria estava acompanhada por Jubileu Filho (guitarra, trompete, violão de aço e vocal), Paulo de Oliveira (baixo e violão), Cacá Veloso (violão) e Rogério Pitomba (bateria). O cenário virtual, que trouxe um colorido especial ao show, foi baseado nas obras do artista plástico potiguar Ítalo Trindade. 

"Teatro cheio. Todas as participações foram fantásticas. Cada convidado com seus estilos próprios", afirma Valéria Oliveira ao "Espaço MPB" sobre o show no Teatro Riachuelo, cujos preços de bilheteria foram populares graças aos patrocinadores - Cosern e Governo do Rio Grande do Norte. Valéria, como sempre, vai mais longe e destaca que "quando se tem o prazer de fazer as coisas, como eu faço na música, e com a experiência desse projeto, que a gente experimenta com outros artistas, tudo dá certo. Mesmo quando o artista já está com a sua carreira consolidada e convive com outros artistas ainda em início de carreira. Todos os convidados entenderam o espirito do projeto. Foram fantásticos!", conclui a cantora potiguar e anfitriã do Projeto Música no Ar.

Bate papo 
O jornalista Yuno Silva (Foto, à direita) foi o responsável pela condução do bate papo com os doisjornalistas convidados, Marcus Preto (Folha de S. Paulo) e Leonardo Lichote (O Globo). Ambos fizeram questão de frisar que atuam especificamente em música popular brasileira e recebem uma média de 8 CD´s por dia para análise, crítica e divulgação nos cadernos da Folha de S. Paulo e de O Globo.

Marcus Preto deixou bem claro que não se considerava um crítico musical e que "na música popular brasileira a qualidade está no "feeling" (ou seja, no que o jornalista percebe e sente no momento em que recebe, conhece e analisa uma música ou um CD)" Sobre a prioridade que dá nesta análise e divulgação, ele salienta "claro que a prioridade vai ser aquela que é notícia, pois o jornal é uma empresa e precisa vender ...". 

Ambos jornalistas, indagados se o gosto pessoal influi na escolha de uma música ou de um CD, responderam que o gosto pessoal faz parte, claro, mas existem outros fatores que influem e um deles é também a forma ou o modo em que esta música ou CD são apresentados.Também salientaram que quem decide o que vai ou não ser publicado, e qual o destaque a ser dado, não são eles, mas sim os seus editores e a direção do jornal.

Gostei da experiência de Valéria convidar jornalistas e críticos musicais da mídia nacional para conversar com nossos artistas e produtores potiguares. Uma segunda etapa do Projeto Música no Ar está prevista para o próximo mes de dezembro. Novo show de Valéria Oliveira, desta feita no Teatro Maranhão, nos seus 20 anos de carreira. Fica uma sugestão para convidado especial: Danilo Caymmi

Até breve ...

Com informações e fotos da Green Point Produções 
 

Maria Bethânia encanta no palco do Teatro Riachuelo

 

"Deslumbrante!". Este foi o comentário de minha mulher, Ruth, ao encerrar a apoteótica apresentação da cantora Maria Bethânia no sábado (10), no palco do Teatro Riachuelo, aqui em Natal.Uma primeira apresentação ocorreu na sexta (9). Ruth e eu somos fãs há quase quarenta anos da cantora bahiana. Ainda guardamos com carinho os "longplays" (bolachões) de seus principais sucessos da época.

Cantora baiana Maria Bethânia em show no Teatro Riachuelo, set2011O show de Maria Bethânia, "Amor, festa e devoção" tem uma finalidade bem clara, como explica a própria cantora: "São palavras que me dão norte e que têm como subtexto a fé, a esperança e a caridade, características fortes em minha mãe”, explica Bethânia - que dedica o show à Dona Canô. “Isso explica a energia e o seu espírito para com a vida, os seus 102 anos... Tudo isso são aprendizados para mim. Só agora consigo traduzir em música, intenção e gesto tudo que ela representa para mim”. 

Maria Bethânia lançou em 2009 dois CDs, batizados de "Tua" e "Encanteria". O primeiro, com o título da canção homônima de Adriana Calcanhoto, traz um repertório de canções de amor; já o segundo, de celebração e festa, ganhou o nome de uma das canções e letras de Paulo César Pinheiropresentes no disco. E é o show destes novos álbuns, batizado de "Amor, festa e Devoção", que a intérprete está apresentando em turnê.

Gravados entre março e junho do ano passado, os álbuns trazem 22 canções, todasMaria Bethânia no palco do Teatro Riachuelo  inéditas. Além de gravar seus compositores conterrâneos em músicas como "Santa Bárbara" e "Feita na Bahia" (ambas de Roque Ferreira, um dos inspiradores da cantora potiguar Roberta Sá em "Todo canto é reza"), "O Nunca Mais" (Roberto Mendes e Capinan)e "O Que Eu Não Conheço" (do sobrinho J. Velloso em parceria com Jorge Vercillo), a "abelha-rainha" registrou, pela primeira vez, uma canção deWander Lee ("Estrela"), outra de Dori Caymmi ("É o Amor Outra Vez", em parceria comPaulo César Pinheiro) e de Márcio Valverde e Nélio Rosa ("Você Perdeu"), também conterrâneos. Bethânia também ganhou a companhia de três vozes ilustres. Gilberto Gil eCaetano Veloso dividiram com ela os vocais em "Saudade dela(Roberto Mendes e Nizaldo Costa) em homenagem a Dona Edith do Prato, que faleceu no início do ano. JáLenine gravou "Saudade", primeira parceria de Chico César Moska, feita especialmente para ela.

Com direção e cenário de Bia Lessa e roteiro da própria Bethânia com Fauzi Arap, no show predomina o repertório destes CDs ao lado de canções já conhecidas de Chico Buarque eCaetano Veloso, entre outros, – algumas inéditas na sua voz. Lauro Escorel, premiado diretor de fotografia de cinema, assina a iluminação do show.

E é este olhar inovador que Maria Bethânia trouxe para este show, acompanhada de uma banda menor - sob a regência de seu maestro Jaime Alem - que privilegia sua voz e a assinatura ímpar de sua interpretação, com mais espaços e silêncio, num clima mais intimista. Um cenário com poucos elementos reflete a simplicidade desse momento, com um quê de uma pequena cidade do interior e um pé na urbanidade. Uma referência a Santo Amaro, à Dona Canô e também à pluralidade dos ritmos no seu canto.

Assim, Bethânia retrata a fé, as pessoas e as coisas do Brasil tão presentes no seu canto que, com novas abordagens musicais, embrenha pela musicalidade de um Brasil remoto, interiorano, caipira, sertanejo, litorâneo e vai buscar canções desconhecidas ou à margem de um País urbano, porém repleto de religiosidade. Isso ela própria fez questão de declarar durante o seu show em Natal.

Por tudo isso, ela cantou músicas como "É o amor" (Zezé di Camargo), "Serra da BoaMaria Bethânia nas despedidasEsperança" (Lamartine Babbo), "Explode Coração" (Gonzaguinha), "O que é, o que é?"(Gonzaguinha) na apoteose final que levou o público à loucura e a cantora Maria Bethânia a correr "leve e solta" pelo palco e a tocar suas mãos nas mãos das pessoas que estavam à beira do palco, ansiosas para tocá-la pelo menos uma vez.  

O músico e compositor Jaime Alem  assina os arranjos (e também os violões, viola e guitarra), ao lado de Jorge Helder (baixo acústico e violão), parceiro de Chico Buarque no novo CD "Chico" na música "Rubato", Carlos César (bateria e percussão), Marco Lobo eReginaldo Vargas (percussão) e Vitor Gonçalves (piano, acordeom e violão).

Está de parabéns o produtor cultural Alexandre Maia, da Agenda Propaganda, mais uma vez o responsável pela inclusão na programação do Teatro Riachuelo de uma das grandes intérpretes da nossa MPB. Que continue nos brindando com artistas como Maria Bethânia!   
Com informações da produção de Maria Bethânia e Assessoria de Imprensa de Teatro Riachuelo e fotos de Diego Marcel
Aos internautas: 
Deixo este "Espaço MPB" por algumas semanas. Saio de férias, retornando no início de Outubro próximo.
Até lá!
 

A Galeria do Menescal

 

Inspirado na Galeria Menescal, onde o próprio músico e compositor morou por umO músico, compositor e produtor musical Roberto Menescalperíodo, que guarda boa parte da história de Copacabana e dos personagens da nascente Bossa Nova, há 53 anos atrás,Roberto Menescal se une mais uma vez à parceira Wanda Sá e ao grupo vocal Bebossa e cria o espetáculo “A Galeria do Menescal”, que entra agora nas comemorações de 50 anos de criação da música mais famosa de Menescal e Ronaldo Boscoli: "O Barquinho".

A canção  já soma mais de duas mil gravações em todo o mundo e em vários idiomas. O espetáculo estará nos dias 21 e 22 setembro, às 20h, no Teatro da Caixa, em Brasília, onde também será lançado o CD “A Galeria do Menescal”, editado pela Sala de Som Records

No CD e no espetáculo, "O Barquinho" é apresentada, segundo o próprio Menescal, na versão veleiro, mais leve, deslizante, em um arranjo de sua autoria e de Clarisse Assad (vocal). 

A Galeria Menescal

Se a galeria Menescal pode ser considerada um dos primeiros shoppings do Brasil, com uma oferta grande de serviços, dos famosos kibes a consultórios médicos, o repertório de Roberto Menescal também é bem amplo, e vai além de "O Barquinho" (Menescal e Boscoli), "Vagamente" (da mesma dupla) e de "Bye, Bye, Brasil" (dele e de Chico Buarque). É exatamente a riqueza deste repertório que o espetáculo tenta colocar a bordo. 

Reconhecidamente, um dos principais compositores da Bossa Nova, Roberto Menescal é das figuras mais atuantes do movimento que ainda navega com desenvoltura pelos sete mares. Ele pode estar no palco com Leila Pinheiro, Andy Summer, Bossacucanova, Cris Delano ou Danilo Caymmi, entre outros contemporâneos ou não de tempos de Bossa Nova. 

Como compositor, Menescal tem parcerias além de Boscoli e Chico Buarque, com Caetano Veloso, Costa Neto, Paulo Coelho, Paulo Feital, Nelson Motta, Paulinho Pinheiro, Carlos Lyra e até mesmo Carlos Drummond de Andrade. Os primeiros espetáculos daGaleria do Menescal foram realizados em 2009. 

No palco, Menescal, Wanda, o sexteto e dois violões. E, muita bossa. A intenção é que em cena impere o prazer de navegar no repertório de Menescal. As músicas são apresentadas em diversas formações: Menescal e Wanda ; apenas o Bebossa "a capella", Wanda e o Bebossa, Menescal e o Bebossa e todos juntos. O BeBossa é formado por Marcela Velon, Carol Assad, Marcela Mangabeira, Cauê Nardi, Matias Corrêa e Zeca Rodrigues (direção musical e arranjos). 

Sobre o encontro 

Aberto a novas possibilidades musicais, vide suas parcerias com Andy Summer, Bossa Cuca Nova e Leila Pinheiro, quando Menescal foi apresentado ao grupo vocal BeBossa, junto com o produtor Célio Albuquerque, percebeu que tal encontro poderia ser bastante produtivo. 

Chamou Wanda Sá, com quem regularmente se apresenta e, com o auxílio do líder e principal arranjador do grupo BeBossa, Zeca Rodrigues, montaram o espetáculo “A Galeria do Menescal”, que teve sua primeira apresentação no palco do Liceu Franco-Brasileiro, curiosamente um dos primeiros palcos da Bossa Nova, nos anos 60, onde até mesmo um iniciante Roberto Carlos (que na época queria ser João Gilberto) subiu ao palco. 

A escolha do repertório foi a partir da identificação do grupo com cada música apresentada. Além do parceiro onipresente Boscoli, outros também marcam presença no CD, como Wanda Sá, Carlos Lyra, Paulo César Pinheiro, Chico Buarque, Paulo César Feital e os já citados Oswaldo Montenegro e Rosália de Souza. 

O BeBossa

O Grupo Musical BeBossaNo repertório do CD, que é o resultado da uma série de espetáculos do octeto desde 2009, reunindo a obra do comandante do Barquinho, há desde clássicos como “Vagamente”, “Telefone” e “Rio”, além da própria “O Barquinho”, frutos da parceria de Menescal com Boscoli, e canções menos conhecidas como "Eu Canto meu Blues" (Oswaldo Montenegro/ Roberto Menescal) e"Agarradinhos" ( Roberto Menescal e Rosália de Souza). 

No CD, apenas Menescal, Wanda, o sexteto, uma guitarra e dois violões. E, muita bossa. A intenção é que em cena impere o prazer de navegar, num disco semi-acústico. As músicas são apresentadas em diversas formações: apenas o Bebossa "a capella", Wanda e o Bebossa, Menescal e o Bebossa e todos juntos. 

O BeBossa é formado por Marcela Velon, Carol Assad, Marcela Mangabeira, Cauê Nardi, Matias Corrêa e Zeca Rodrigues (direção musical e arranjos). 

Sobre a capa do CD


Capa do CD A Galeria do MenescalA proposta gráfica da capa do CD e do projeto gráfico em si, assinado com elegância pela Ilustrarte Design, foi revistar o visual marcante das capas criadas por César Villela para a gravadora Elenco, nos anos 1960. Na época eram lançados os primeiros discos de toda uma geração que viria a se tornar ícone da música popular brasileira. 

Menescal estava entre eles, com LPs como "A Bossa Nova de Roberto Menescal e seu conjunto" e "A Nova Bossa Nova de Roberto Menescal e seu conjunto", em meio a outros grandes artistas, como Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Nara Leão, João Gilberto, e muitos outros. 

A partir de conceitos como minimalismo, elegância e modernidade, essas capas tornaram-se parte da nossa cultura visual, sendo frequentemente associadas à boa música. Na época, as técnicas de impressão eram inteiramente diferentes, havia outros processos e limitações envolvidos. 

Foi com essas limitações que, seguindo um partido bem simples – com uso do alto contraste pontuado por detalhes em vermelho e de tipografia forte e impactante –, César e a Elenco ajudaram a criar, talvez inadvertidamente, a imagem da própria Bossa Nova
Foi com deferência a essa história e a essa obra que os artistas decidiram utilizar dos mesmos conceitos, traduzidos para a época atual, ao construir a identidade do projeto A galeria do Menescal. 

Conheça a obra e a vida artística deste músico, compositor e produtor musical, um dos precurssores da Bossa Nova no Brasil, acessando aqui 

Fique com este vídeo histórico da apresentação de "O barquinho" por uma de suas melhores intérpretes, a cantora Nara Leão, acompanhada pelo Roberto Menescal e seu Conjunto e Milton Banana Trio, além do flautista Copinha 


Serviço

Show: A Galeria do Menescal
Data: 21 e 22 de setembro 2011
Local: Teatro da Caixa - Brasília/DF ( SBS, Quadra 4, Lote 3/4, Edifício Anexo da Matriz da Caixa Econômica Federal)
Horário: os shows começam sempre às 20h. Ingressos: R$ 20 reais. 
Contatos: Recepção: 3206-9448 e Bilheteria: 3206-6456 

Com informações de Célio Albuquerque (Balaio Brasil)
 

Uma visão sobre a Nova MPB, por Leide Franco

 

Abro o "Espaço MPB" para a jovem estudante universitária Leide Franco, do curso de Comunicação Social da UFRN. Leide enviou-me uma mensagem com este artigo, que pelo seu forte conteúdo, considero importante divulgar. Vamos lá!
 

Estudante universitáriam Leide Franco, do curso de Comunicação Social da UFRN Há um movimento recente surgindo no Brasil e poucos vem dando credibilidade o suficiente. É um movimento tímido, mas tão importante quanto foi a Jovem Guarda em meados da década de 60. Movimento que trouxe um charme carregado de modismos copiados por quase todos os jovens da época. Contava com o desespero das mocinhas loucas que gritavam incessantemente porErasmo e Roberto Carlos no auge do seu encantamento. 

Os meninos então eram alucinados pelo sexy appeal da loiríssima Wanderléa e da sua ternurinha na voz que enchia de paixão o coração dos jovens românticos. Assim como também ocorreu na Tropicália com suas intervenções sociais, seus protestos e gritos contra o regime militar, regime esse que repudiava ao máximo as reivindicações sociais através das greves operárias e das manifestações estudantis, que findavam a década de 60. Enfim, esse novo movimento poderia ter um pouco de tudo isso, mas ele vem sem pressa, marcando o território musical aos poucos.

Entre tantos movimentos que vêm surgindo ao longo da história musical brasileira, todos eles trazem uma voz, uma cultura ou quem sabe apenas um modismo que chega, gruda feito chiclete, mas logo se torna lixo não reciclável pela sua condição descartável, o que por esse Brasil tem aos montes. 

Porém, o que é preciso destacar e divulgar muito urgentemente é a nossa Nova MPB, seja Música Popular Brasileira ou Pop Brasileira, não importa, o bom dessa nova safra musical é a juventude que mais uma vez encanta. 

Natal está brilhantemente representada nessa constelação de astros e de bom som. Salve Roberta Sá que de tão boa já recebeu elogio declarado do mestre Chico Buarque,de Caetano Veloso e embora eles sejam os dinossauros de outra fase da MPB, estão aí abrindo os braços para o nosso novo. 

Para os que não conhecem, apresentamos uma safra da Nova MPB, que acredito ter começado por uma Ana Carolina, que dispensa comentários, Maria Rita que não seria a mesma se a fonte não fosse Elis Regina. Bem parecido com a história de Luiza Possi. Duas meninas de sorte. Nasceram em berço de notas musicais. E quantas Anas e 
Marias têm por aí... Ainda temos Vanessa da Mata, e para fechar muito bem temos a queridíssima Isabella Taviane, carioca, filha de potiguar e potiguar de paixão declarada.

Agora, partimos para um lado, quiçá o mais pouco conhecido, até essa publicação, esperamos. Vamos listar: Ana Cañas, CéuMax Viana, Maria GaduVander Lee, Roberta SpindelMonique Kessous, entre vários outros. Só para começar, ficam essas dicas. Pouquíssimas por sinal, pois temos dezenas desse naipe.

Temos que torcer muito, para que as novelas toquem mais essa nossa Nova MPB, porque sendo assim, as rádios tocam, as pessoas ligam pedindo para que toquem e os nossos ouvidos e a boa música brasileira agradecem em aplausos de pé e duradouros.

Com informações de Leide Franco, estudante universitária  do Curso de Comunicação Social da UFRN
 

"Chico", um primor de CD

 

Acabei de ouvir as dez músicas de "Chico", novo CD do "mestre" Chico Buarque de Holanda. Aliás, ouvi várias vezes, no carro, no trabalho e em casa. Valeu a espera. Como diz o compositor, "um disco amoroso, sem dúvida!

Capa do novo CD de Chico Buarque de Holanda "Chico"Acompanhei desde o dia 20 de junho a produção do CD, através do site oficial criado pela equipe da Sarapui Produções Artísticas Ltda, sob a direção musical, produção musical e arranjos do excelente músico e maestro Luiz Cláudio Ramos. Já sabia de antemão que seria uma obra primorosa na carreira do compositor, músico, cantor e escritor.

A cada dia, a cada passo da divulgação dos vídeos, com depoimentos e relatos do que ocorria no estúdio de gravação, percebia-se que estavam criando uma obra prima. O esmero, o cuidado, a criatividade, o diálogo, os comentários, os convidados especiais. Tudo mostrava que "Chico" seria diferente. E não deu outra.

Chico Buarque na produção de "Chico"Produzido e comercializado pela Biscoito Fino, "Chico" chegou nesta quarta (20), como haviam prometido no sistema de "pré-venda", aliás uma excelente "sacada comercial", como me disse o jornalista Luís Nassif em nossos papos pelo chat do Facebook.

E no mesmo dia do lançamento, aconteceu outra surpresa. Chico Buarque e João Boscose apresentando "ao vivo" na Internet, no site oficial, cantando aquela que considero a obra-prima do CD: "Sinhá". Mas, não ficou só nisso! Chico aproveitou a deixa, agradeceu a todos que o acompanharam nesses trinta dias e bateu um papo, quase uma entrevista pessoal, com o compositor, cantor e músico João Bosco, um de seus convidados especiais.

Se você ainda não acessou, ainda é tempo de acessar o site oficial clicando aqui e conhecendo esta grande "sacada"! E, porquê não, pedindo seu CD pela Biscoito Fino!

O CD 

"Chico" começa com "Querido diário", que tem a participação especial do QuartetoChico Buarque na gravação de "Chico"Radamés Gnattalli. Segundo o compositor, a canção mostra o cotidiano de sua 
vida. Segue "Rubato, que conta com a parceria do músico Jorge Helder, que o acompanha na produção do CD no baixo acústico. É uma marchinha que lembra a história dos "roubos" de tempos das músicas entre os compositores. Aquela versão de que alguém está esquecendo parte da música e então aproveita a de outro ... A palavra "Rubato" (roubado) Chico tirou do italiano, talvez influência ainda do tempo que morou por lá. 

A terceira faixa, "Essa pequena", é uma valsinha melódica e romântica que vale a pena ouvir e apreciar. Mas, preste muita atenção na letra ... A quarta, "Tipo baião", como ele mesmo afirma, é um "baião canção" que no fim lembra o "mestre" Gonzaga

Já a quinta faixa, "Se eu soubesse", conta com a participação especial da cantora e compositora paranaense Thais Gulin e sua afinadíssima voz. É um "choro canção" com um gostoso incremento de "e aí, laralá, larari, laralá, lairiri ..." entre os dois, revelando certa cumplicidade ...Aliás, esta música não é inédita, pois eles já gravaram em dueto no segundo CD de Thais, ""ôÔÔôôÔôÔ".  

A sexta, "Sem você 2", é o mesmo Chico Buarque que a define como "uma valsinha intimista de amor", explicando que, como Tom Jobim tem uma música chamada "Sem você", ele achou melhor colocar "Sem você 2". 

O músicso, cantor e compositor Wilson das Neves ao lado de Chico BuarqueA sétima faixa do CD, "Sou eu", é uma composição em parceria com Ivan Lins, já gravada pelo Diogo Nogueira. É um sambinha canção gostoso e que conta com a participação especial do sambista "das Neves", como é conhecido no meio musical Wilson das Neves, músico, baterista da Império Serrano, cantor e compositor carioca. A oitava faixa, "Nina ", é uma valsinha romântica e que lembra um "blues". Chico já estava preparando esta canção há muito tempo. A nona, "Barafunda", é sambinha canção e, como o nome próprio diz, uma verdadeira "barafunda", lembranças de seu passado, uma brincadeira com os lapsos na memória do compositor.

A décima e última, "Sinhá", conforme os críticos já vem anunciando e eu concordo, é a Cantor, músico e compositor João Bosco com Chico Buarque na gravação de "Chico"obra prima de "Chico". Única que não mereceu ensaio antes de sua gravação, pois todas passaram por essa etapa. "Sinhá", em parceria com João Bosco, é uma modinha de viola com destaque para o assobio de João Bosco e o "êire, êire, êire, êire, rêre" que lembra o tempo da moenda, da escravidão; um conto de um cantor falando de um escravo que enfeitiçou Sinhá. Segundo Chico Buarque, ela foi tirada de uma "canção que tinha feito para minhas netas." E explica que o assobio, o "êire, êire, rerê" e o violão tinham que ser de seu amigo e parceiro João Bosco. Tem tudo para ganhar a crítica e a mídia, além de seus fãs e admiradores de sua música, como este colunista e blogueiro, um simples navegante nas redes e midias sociais.

Acompanhe a carreira de sucesso de Chico Buarque de Holanda pelo seu site oficialclicando aqui 

Um registro das gravações do "Chico", você vai assistir no documentário "Dia Voa", deBruno Natal, que traz depoimentos e cenas inéditas. Para assistir, é preciso visitar o site oficial de "Chico", no início de cada sessão (das 11h as 23h, sempre a cada hora cheia) e iniciar exibição.

Até a próxima semana!

Com informações e fotos de divulgação do site oficial de "Chico" e de Jornal do Brasil OnLine

 

MPB de luto: morre Billy Blanco

 

Faço uma segunda pausa no acompanhamento da produção de "Chico", para reverenciar um dos grandes mestres de nossa MPB, morto esta semana: Billy Blanco (1924/2011).
Compositor, músico e arquiteto Billy Blanco
Foto: Divulgação/Tânia Meneirz
"Compositor, cantor, músico e arquiteto, ele dedicou-se à música e à poesia desde os tempos do ginásio, participando de programas de rádio como "Hora juvenil", da Rádio Clube de Belém (PA), PRC-5. Mais tarde, começou a atuar em clubes.Fez parte, em sua cidade natal, do conjunto Os Gaviões do Samba, que se apresentava no Cassino Marajó. Iniciou sua formação universitária na Escola de Engenharia do Pará. Em 1946, mudou-se para São Paulo, onde estudou arquitetura na Universidade Mackenzie. Nessa instituição, foi convidado a dirigir a parte de música popular do show de abertura da Mac-Med, tradicional competição realizada entre os universitários do Mackenzie e da Faculdade de Medicina. Atuou, também, como músico de dancings. Compôs,nesse ano, as músicas "Samba de morro", "Outono" e "Prece de um sambista". Dois anos depois, transferiu-se para o Rio de Janeiro, diplomando-se como arquiteto em 1950 pela então Universidade do Brasil. Dedicou-se à música sem abandonar a profissão de arquiteto." é como define Billy Blanco o "Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira". 

A morte de Billy Blanco foi bastante comentada na mídia como você pode observarclicando aqui. Ele era um dos precursores da Bossa Nova no Brasil e foi um dos parceiros do mestre Tom Jobim. Ficou famosa a sua música "Amanhecendo", adotada por muitas emissoras de rádio como prefixo matinal: "Vambora, vambora, olha a hora ..."

Fui buscar em seu site oficial (clique aqui)  dois importantes depoimentos de grandes amigos de Billy Blanco. Um deles é o músico, compositor e produtor musical ROBERTO 
MENESCAL
: "Existem pessoas que colocam palavras nas músicas, outras poesias, e outras que são verdadeiros musicais retratando situações da vida real. Nisso Billy é o campeão. Quando entrei na música dei de cara com algumas obras que me deixaram de "Boca aberta" (e ouvidos também) e quando manuseava os discos, via que constantemente eram letras de Billy, quando não, música e letra. É definitiva e histórica a Sinfonia do Rio de Janeiro de Tom Jobim e Billy Blanco. Duvido que um carioca pudesse retratar o Rio, como esse paraense o fez. E os "Sambetes", "Banca do Distinto", "Mocinho Bonito", "Não Vou P'ra Brasília" etc..., onde através de suas palavras, temos um retrato fiel de uma época. Quando juntamos suas músicas, podemos avaliar a importância de sua obra dentro do cancioneiro brasileiro. Bacana também é ver a alegria, curiosidade e participação de Billy nos shows de seus amigos e colegas de profissão. Billy está sempre presente, interessado e presenteando-os com suas palavras elogiosas. Existe algum coração mais BLANCO que o de BILLY?"

Um segundo é o músico e compositor Carlos Lyra: "Billy Blanco é juntamente com Dick Farney, Lucio Alves, Dolores Duran e outros um dos grandes precursores da Bossa Nova, chegando também a ser um participante da mesma quando de suas parcerias com Tom Jobim e Baden Powell para citar alguns. Lembro-me do carinho com que corrigia minhas 
letras, eu ainda iniciante, em meados dos anos 50. Billy é não só um dos maiores letristas da música popular brasileira como também melodista e sambista muito fino. Até hoje me deve uma letra." 


O programa da Rádio Senado FM, produzido e apresentado por Alcebíades Muniz, do programa "Escala Brasileira" - "A bossa de Billy Blanco" (Primeira e Segunda Partes) prestou uma justa homenagem a este grande compositor e cantor brasileiro, como você pode acompamnhar acessando aqui primeira parte e segunda parte.

Fique com este vídeo da última apresentação (2009) de Billy Blanco que fui buscar no YouTube.



Até a próxima semana.

Com informações do UOL/Música, Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, YouTube, site oficial de Billy Blanco e Rádio Senado FM
 

Gilberto Cabral e os meninos da Ilha de Música

 

Quinze crianças e jovens adolescentes, na idade de 7 a 18 anos, da Comunidade da África, na Redinha (Natal/RN), sob a batuta do músico, arranjador, trombonista e maestroGilberto Cabral, vivem do sonho à realidade no Projeto Ilha de Música, um grande projeto de inserção social de jovens através da música, idealizado pelo Gilberto Cabral e coordenado pela Inês Latorraca, prima do ator Ney Latorraca.

Tive o prazer e a satisfação de conhecer pessoalmente o projeto neste domingo (3), durante a apresentação no "Buraco da Catita", um dos bons redutos culturais do bairro da Ribeira, sob os cuidados dos sócios Camilo Lemos e Marcelo Tinoco. 


"Eles precisam de um palco. Aprendem música e já podem tocar. Mas precisam se apresentar em palco, que é o lugar do músico interagrir com o seu público
.", justifica o músico Gilberto Cabral na apresentação dos meninos no "Buraco da Catita". 
De fato, é importante esse tipo de apresentação. E, no que se refere aos jovens da Comunidade de África, eles não ficaram devendo nada aos músicos profissionais. Simplesmente, deram um show, embora a platéia não fosse a esperada. Também, dois fatores influenciaram: o tempo chuvoso e o jogo Brasil x Venezuela pela Copa América 2011.


"O projeto começou em 2006 e destina-se a fornecer a inicialização musical às crianças e jovens da Comunidade da África, na Redinha. Quando o aluno atinge a maturidade musical, geralmente após uns três anos em média, uma parceria com a Escola de Música da UFRN oferece a ele a oportunidade de concorrera um curso técnico.", comenta a coordenadora do Projeto, Inês Latorraca.

Indagada sobre como ela e Gilberto conseguem manter o Projeto, Inês pára, reflete e solta um desabafo: "Existe uma mágica que não sei explicar! Algo sempre acontece e tudo se resolve!", exclama. De fato, há "uma mágica" no meu entender. Esta mágica se chama"amor", "dedicação" e "persistência". Só essas três palavras podem resumir o que acontece no Projeto Ilha da Música.

Os meninos músicos da Comunidade da África, que já tocaram até para o Ministro da Cultura no governo Lula, Juca Ferreira, quando este por aqui passou, recebem o carinho e a dedicação de voluntários que atuam como professores de inglês, psicólogos e músicos como o trombonista Gilberto Cabral.


Até mesmo a coordenadora Inês se coloca à disposição como voluntária para "dar aula de piano", pois não se considera uma pianista, mas "uma tocadora de piano" na sua modéstia. É dois dos alunos já estão dando aulas de violão, bateria e percussão, enquanto um terceiro inicia em agosto próximo a sua colaboração no ensino de clarineta.

O Projeto é executado em uma simples casa alugada na Comunidade da África, funcionando apenas pela parte da manhã. Como a casa possui um terreno com uma boa área, eles pretendem obter recursos e construir um galpão para os ensaios e apresentações. Hoje, como não há espaço suficiente e necessário para tais atividades, a saída é buscar outros locais mais adequados para a apresentação da arte dos meninos, como praças da Comunidade, escolas e outros locais culturais da cidade.

Quem quiser ajudar e colaborar com o Projeto Ilha da Música pode manter contato com os idealizadores pelo e-mail ilhademusica@yahoo.com.br, pelo telefone (84) 8705-4583 ou pelo site do projeto clicando aqui.

Como o Projeto precisa adquirir instrumentos musicais, estão fazendo uma campanha de arrecadação e doação. Quem puder contribuir faça seu depósito no Banco do Brasil, Agência 3525-4, Conta Corrente 30518-9. 

Os meninos da Comunidade da África agradecem!
 

Acompanhe os bastidores da produção de "Chico"

 

Uma forma criativa foi utilizada pela produção do novo CD álbum do compositor, cantor e escritor Chico Buarque de Holanda para preparar o seu lançamento no próximo dia 20 de julho. "Chico: bastidores" anuncia diariamente, desde o dia 20 de junho, um vídeo com o registro dos bastidores da gravação desse novo álbum. 

A partir de hoje (domingo, 3) o "Espaço MPB" vai levar até você essa novidade. E tem mais. Se você é fã e admira a música do "mestre do samba e das letras" pode reservar o seu exemplar de "Chico" no sistema de pré-venda que a gravadora Biscoito Fino está oferecendo. De quebra, você ganha um código que te dá acesso aos vídeos diários que são produzidos e editados diretamente do estúdio de gravação, onde Chico Buarquerecebe seus convidados e grava suas músicas, algumas ainda inéditas.

Neste domingo, deixo para você, internauta e fã de Chico Buarque a gravação da faixa "Sinhá", de sua autoria, com o convidado especial,  João Bosco, com o seu violão inseparável e seu estilo incomparável de cantar e assobiar. 



Com informações do site de produção do CD "Chico" e da gravadora Biscoito Fino.
Até amanhã!
 

Mestre Chico Buarque chega com novo álbum

 

Neste domingo (19) o compositor, cantor e escritor Francisco Buarque de Hollanda , o nosso "mestre" Chico Buarque, chega aos seus 67 anos de idade e aos 47 anos de carreira artística.

Todos pensam que sua primeira música foi "A Banda". Leve engano. De fato, foi e é umChico Buarque de Holanda, compositor, cantor e escritorgrande sucesso de sua carreira. Mas, foi composta em 1966. Na verdade, a primeira canção composta por Chico Buarque foi "Tem mais samba". Quem conta é Wagner Homem,administrador e especialista em tecnologia da informação e webdesigner do site de Chico Buarque. Wagner é o autor do primeiro livro da Coleção "História de Canções: Chico Buarque" (Texto Editores Ltda - Grupo Leya - 2009, São Paulo. Confira aqui mais informações sobre o livro.  

Olha o que ele diz sobre "Tem mais samba" (1964): "Chico considera essa canção o marco zero de sua carreira profissional. Foi uma encomenda feita pelo produtor Luiz Vergueiro para o show "Balanço de Orfeu", que estreou em 7 de dezembro de 1964 no Teatro Maria Della Costa, em São Paulo. Em depoimento para o jornalista e escritor Humberto Werneck, Luiz conta que a música funcionaria como uma espécie de moral da história para o confronto entre a Bossa Nova e a Jovem Guarda. A canção seria cantada no final do espetáculo, por todo o elenco, numa mais do que esperada vitória da Bossa Nova."

Falar sobre Chico Buarque de Hollanda para qualquer jornalista e amante da MPB é um prazer e uma alegria muito grande.Eu, então nem se fale! Na década de 60, ainda "foca" na profissão e atuando no rádio em Brasília (Rádio Planalto AM), tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente em sua primeira visita a Brasília e entrevistá-lo. Foi no Brasília Palace Hotel, às margens do Lago Paranoá, então o melhor hotel da capital federal. Lembro-me que sua timidez era acompanhada dos acordes do violão de Toquinho que, no quarto ao lado, dedilhava baixinho algumas de suas canções da época.

Mas, Chico Buarque reservou muitas surpresas neste seu aniversário. Assim como seus amigos também reservaram para ele. Para os seus fãs e seguidores, "mestre Chico Buarque" convida para que acompanhem os bastidores de produção de seu novo álbum, que só chega às lojas no dia 20 de julho. Veja aqui como você pode acompanhar a produção do novo álbum. 

E há mais novidades por aí. Cotas de seu novo álbum já vão estar à venda a partir de amanhã (segunda-feira, 20), para quem quiser ter acesso antecipado ao conteúdo. Quem nos conta é o repórter da Folha Ilustrada em São Paulo, Marcus Preto. Confira aqui

Uma coleção completa sobre sua vida e obra também foi lançada em "box" com CD/livro pela Coleções Abril. Veja mais detalhes clicando aqui. Grande chance para conhecer detalhes de sua vitoriosa carreira e os lances históricos de seu enfrentamento com a censura nos períodos do governo militar brasileiro. Ficou célebre o seu caso quando usou o fictício compositor Julinho da Adelaide (ele mesmo) para driblar a censura oficial. Acreditem, mas "Julinho da Adelaide" chegou até a dar entrevista, como foi a que concedeu ao dramaturgo Mário Prata, da Última Hora, de São Paulo.

O repórter e colaborador da Folha Ilustrada, do Rio de Janeiro, Marco Aurélio Canônico, anuncia que o Instituto Antonio Carlos Jobim, enquanto aguarda a pré-venda do novo álbum de Chico Buarque, oferece a seus fãs um amplo acesso ao acervo digital do compositor de "Carolina" no site do Instituto. Clique aqui e fique por dentro. 

Ao Chico, o nosso grande abraço e que continue compondo e alegrando a gente cada vez mais. Parabéns, "mestre samba e letras"!

Enquanto isso, você fica com o vídeo promocional do novo álbum de Chico Buarque.

 

Até a próxima semana!
Com informações de Wagner Homem, Folha Ilustrada, Coleções Abril e equipe de produção de Chico Buarque
 

MPB de primeira no palco do Jobim

 

"Por problemas hidráulicos na nossa cozinha, o Jobim permaneceu fechado na noite de ontem. Estamos resolvendo o problema para que na próxima Terça, dia 07, possamos reabrir normalmente. Pedimos desculpas pelo o transtono aos nossos clientes e amigos!" 

Esta foi a mensagem que recebi no Facebook, postada pelo gerente e proprietário doAlexandre Capistrano, gerente e proprietário do Jobim Gastronomia & MúsicaJobim Gastronomia & Música, Alexandre Soares Capistrano. De imediato, lhe respondi que "Se todos empresários tivessem essa iniciativa ... o relacionamento empresa x cliente seria outro. Isso é Jobim, música e gastronomia em Natal.""

De fato, se aqueles que cuidam desse nicho de mercado tivessem um comportamento e iniciativa como a de Alexandre, os negócios, com certeza, alcançariam resultados positivos e atrairiam mais clientes.

Aproveitando a deixa, perguntei a Alexandre pela programação de junho, que, como sempre ele forneceu com a sua gentileza peculiar.

Às quintas-feiras de Junho, a partir das 21 horas, o guitarrista Paulo Brunis e a cantoraSilvia Sol pisam o palco do Jobim para noites de muita bossa e jazz, encantando os cliente da Casa. É o melhor momento para se ouvir a música brasileira e os standarts do jazz internacional. Sempre a partir das 21h. 

Diogo Guanabara e Macaxeira Jazz no SindjornNas sextas-feiras, no mesmo horário, a cantora brasiliense Maíra Salles e o bandolinista e violonista potiguar Diogo Guanabara(foto de Canindé Soares) estarão no Jobiminterpretando consagradas canções da Música Popular Brasileira. Na sacola musical, eles carregam músicas deCartola, Chico Buarque, Tom Jobim, Carlinhos Lyra, Nelson Cavaquinho e tantos outros monstros sagrados do nosso rico cancioneiro popular brasileiro.

Aos sábados, neste mes de junho, a novidade fica por conta da série "Samba e Amor -Chico Buarque de Holanda, compositor, cantor e escritoruma homenagem a Chico Buarque de Holanda", por conta também da comemoração dos 2 anos de abertura do "Jobim Gastronomia & Música". Neste sábado (11), véspera do Dia dos Namorados, Iury Matias, Silvia Sol e Rogério Pitombacomeçam com um repertório de canções do próprio Chico e de amigos que fazem parte do seu universo, entre eles Tom Jobim, Cartola, Vinicius de Moraes...etc. 

"O ponto alto da temporada será no sábado 18 de Junho, quando vamos comemorar os aniversários de dois anos de abertura da Casa e anteciparemos o aniversário de Chico Buarque, dia 19 de Junho, um domingo. Nesse dia teremos um Show inteiro em homenagem a esse 'gênio da raça', segundo o próprio Tom Jobim.", adianta Alexandre Capistrano para este "Espaço MPB".

Por falar em Chico Buarque, a Abril Coleções acaba de lançar uma coleção de 20 CD´s/livretos com toda a sua obra de quarenta anos de carreira artística - 1966 a 2006 - uma preciosidade para seus admiradores e de sua música.

O "Jobim - Gastronomia & Música" fica na Rua Seridó (Praça das Flores),736, Petrópolis. Informações e reservas no telefone (84)3202.4200!

Deixo com vocês, para "ficarem com água na boca", um item do cardápio, que com certeza vocês vão apreciar durante os shows!Risoto de Ratatouilli com Filé de Badejo Jobim

Até a próxima semana! 

Com informações de Alexandre Capistrano
 

MPB em alta no palco do Teatro Riachuelo

 

Depois de um mes de maio cheio de boas novidades, o Teatro Riachuelo promete outra excelente programação para o mes de junho.

Anúncio do show "Manuscrito" de SandyE já começa no sábado (4), às 21h, com o show "Manuscrito" da cantora Sandy. No programa, além das canções inéditas de "Manuscrito" como “Pés Cansados”, “Quem eu Sou”, “Tempo”, “O Que Faltou Ser”, “Perdida e Salva”, entre outras, Sandyselecionou alguns dos grandes sucessos da época em que fazia dupla com o irmão, Junior Lima. 

Os experientes André Caccia Bava e Maurício Caruso assumem todas as guitarras e violões do show, enquanto Eloá Gonçalves mostra todo seu virtuosismo no piano e nos teclados. Alex Heinrich, nos baixos elétrico e acústico, e Adelino Costa, na bateria, completam o redondo time. A direção fica por conta de Junior Lima com co-direção de Douglas Aguillar.

Na quinta (9), às 21h, é a vez da cantora Zizi Possi, completando os seus 30 anos deZizi Possi, 30 anos de carreiracarreira artística, apresentar o seu show "Cantos e Contos". O show de Zizi é uma síntese dos dois DVDs, que reúnem 36 apresentações, que foram selecionadas de uma série de 12 shows comemorativos aos 30 anos de sua carreira, que a cantora realizou, no Tom Jazz, ao lado de convidados especiais, artistas que fazem parte da sua vida pessoal e profissional. 

Participaram desse grandioso projeto Edu Lobo, Alcione, Ivan Lins, João Bosco, Eduardo Dussek, Alceu Valença, Ana Carolina, Luiza Possi, Roberto Menescal e Toninho Ferragutti. “Eu me sinto privilegiada por ter nascido com o dom de cantar. Na minha vida, a musicalidade é fundamental. É através dela que me comunico com as outras pessoas e entro em contato com os sentimentos, espírito e mente”, afirma Zizi Possi.

Compositor,músico e cantor Guilherme ArantesNo domingo (12), às 20h, o palco do Teatro Riachuelo recebe o músico, compositor e cantor Guilherme Arantes.Uma de suas especialidades é escrever grandes canções e levá-las ao grande público. Comemorando 35 anos de carreira,Guilherme vem com show super romântico, em pleno "Dia dos Namorados", com todos os grandes sucessos que marcaram a sua trajetória como um dos mais profícuos e brilhantes compositores da MPB.

Na mesma semana, na quinta (16), às 21h, o cantor e músico Leonardo, traz um show que leva o nome de seu 15º CD na carreira solo: "Alucinação". Foram mais de 1000 músicas ouvidas e estudadas em cada um de seus acordes.

Leonino de 25 de julho, exigente e detalhista, o cantor romântico-sertanejo, que já vendeuCantor e músico Leonardo 32 milhões de cópias – 20 milhões na época em que fazia dupla com o irmão Leandro e 12 milhões em carreira solo – passou um ano com o pé na estrada, fazendo shows e pesquisas Brasil afora. “Este CD é resultado de um trabalho feito com muita paixão. Tem a minha cara, o meu jeito, é um pedaço de mim. Espero que todos curtam e se divirtam muito”, diz Leonardo.

Um dia depois, na sexta-feira (17), às 21h, sobe ao palco a cantora Maria Gadú. Com direção de Joana Mazzucchelli, produção musical de Rodrigo Vidal e cenários de Zé Carratu, o CD e DVD trazem a apresentação realizada dia 29 de julho em um Credicard Hall (SP) lotado. 

Cantora Maria GadúAo lado de seus companheiros de banda, Cesinha (bateria), Doga (percussão), Maycon (teclados), Gastão Villeroy (baixo) e Fernando Caneca (guitarra), Maria Gadú apresenta o show que levou Brasil afora durante um ano, com novidades que enriqueceram ainda mais o espetáculo: um quarteto de cordas, participações especiais e novo cenário. 

Não faltarão no programa o seu primeiro sucesso "Shimbalalê" e a emocionante “Dona Cila”, composta para sua falecida avó, interpretada por Neuza Borges na telinha, além da primeira inédita, “Lanterna dos Afogados” (Herbert Vianna), inesquecível na voz dos Paralamas do Sucesso.

A série de shows da MPB no Teatro Riachuelo, se encerra no sábado (18), às 21h, aCantora e compositora Adriana Calcanhotocantora e compositora Adriana Calcanhotosolta a voz com o acompanhamento dabanda Micróbio no show "Trobar Nova". A nova tournée de Adriana Calcanhotto traz uma série de canções de grandes autores como Arnaut Daniel, Bob Dylan, Caetano Veloso, Vinícius de Moraes e Arnaldo Antunes, juntamente com algumas das suas composições mais célebres. 

A criadora de "Vambora" tem alcançado grande reconhecimento internacional desde o seu primeiro álbum "Enguiço", há duas décadas, e conta com uma legião de fãs em Portugal. Samba, bossa nova e música pop encontram-se nas reinterpretações desta grande artista da nova geração da MPB.

Junho promete ... preparem seus bolsos ... e reservem logo suas entradas ...

Com informações do Teatro Riachuelo, Opus Promoções e equipe de produção de Sandy, Zizi Possi, Guilherme Arantes, Leonardo, Maria Gadú e Adriana Calcanhoto. Fotos de Divulgação das equipes de produção dos artistas
 

Música para todos os gostos

 

Há tempos Natal não vivia um clima musical como o deste final de semana.Há música para todos os gostos.

Começa na tarde desta sexta-feira (6), com o projeto "Bossa & Jazz", uma realização da produtora cultural Juçara Figueiredo, com a apresentação de Armandinho & Jubileu Trio, a partir das 20 horas, na praça de Mirassol, com entrada franca. 

Armando Macedo, o Armandinho, é guitarrista, cantor e compositor, filho do saudoso eArmandinho Macedoinesquecível Osmar, que, com Dodô criaram o Trio Elétrico na Bahia, coisa de sessenta anos atrás. Jubileu é músico e toca violão como poucos. E você, sabe o que é "Fubica"? Vale conferir com mais detalhes no Dicionário Cravo Albin da Música Popular BrasileiraClique aqui. Juçara promete que todas as primeiras sextas-feiras de cada mes "Bossa & Jazz" vai apresentar um artista ou grupo de artistas em Natal. 

Um pouco mais tarde, às 22 horas, no centro cultural "Buraco da Catita", na Ribeira, um show que Natal deve aplaudir de pé! "O mito do jazz",Raul de Souza, trombonista carioca em açãocom a apresentação de Raul de Souza, ou "Raul do Trombone", considerado "o embaixador do trombone", como é tratado pelo jornal O Estado de S. PauloRaul acaba de relançar pela gravadora Biscoito Fino o CD "Jazzmim". 

É claro, que o seu show nesta sexta-feira (6) é um dos pontos altos do 17º Festival Brasileiro de Trombonistas, que desde esta quinta-feira (5) reúne em Natal músicos deste instrumento não só brasileiros, mas também procedentes de países como Inglaterra, Espanha, Alemanha, Suiça, França, Estados Unidos e Canadá. 

Tudo em um grande esforço do trombonista pernambucano de nascimento e potiguar de adoção e coração, Gilberto Cabral, o popular "Giga", que será assunto brevemente neste "Espaço MPB". "Raul do Trombone55 anos de uma carreira de sucesso" foi destaque em uma de nossas colunas semanais. Confira aqui.

Para completar a semana, neste sábado (7, às 21h) e domingo (8, às 20h), o palco doTeatro Riachuelo recebe o cantor performático Ney Matogrosso, com sua voz superafinada e sua "mis en cene" toda especial no show "Beijo Bandido". 

Ney Matogrosso em "Beijo Bandido"Depois do álbum e do show "Inclassificáveis", aclamado pelo público e pela crítica especializada,Ney Matogrosso retorna com esse novo trabalho. Direção musical e arranjos de Leonardo Braga, "Beijo Bandido" mergulha em uma atmosfera de recital, quase camerística, quase um contraponto à sonoridade roqueira do projeto anterior.

O título, inspirado na letra de “Invento” (Vitor Ramil), dá o tom das intenções de Ney ao realizar um projeto no qual a criteriosa seleção de repertório é sublinhada por sua reconhecida excelência vocal como intérprete.

Inicialmente, achei que seria um disco de músicas românticas - depois de pronto, me dei conta de que se trata de um álbum pop de canções brasileiras”, conta Ney. A banda que o acompanha na temporada reúne Leandro Braga (piano), Lui Coimbra (cello e violão), Alexandre Casado (violino e bandolim) e Felipe Roseno (percussão). O quarteto reedita no palco a sonoridade acústica presente nas 14 faixas do CD homônimo. Os figurinos do cantor são assinados mais uma vez por Ocimar Versolato.

Ney Matogrosso trouxe para "Beijo Bandido" músicas que já pensava em cantar: “Já queria ter gravado “Medo de Amar” (Vinícius de Moraes), mas achava que era uma música feminina – e não é”, pontua. O mesmo se deu com “Bicho de sete cabeças” (Geraldo Azevedo/Zé Ramalho/Renato Rocha). Já a música “Cor do desejo” foi entregue a Ney em Maceió, durante a turnê de "Inclassificáveis", por um de seus autores, Junior Almeida. 

No repertório estão ainda pérolas do cancioneiro, como “Tango para Teresa” (Evaldo Gouveia/Jair Amorim), sucesso de Ângela Maria; “De cigarro em cigarro” (Luiz Bonfá) e “Segredo” (Herivelto Martins/Marino Pinto), ambas registradas anteriormente, em diferentes concepções musicais. Já a parceria de Chico Buarque e Edu Lobo, “A Bela e a Fera” (da trilha do balé “O Grande Circo Místico”); e “Nada por mim”, balada de Herbert Vianna e Paula Toller, ganham novos contornos. Na linha da MPB pop, o cantor foi buscar “Mulher sem razão”, de Cazuza, Dé e Bebel Gilberto.

Completam o programa algumas canções que fizeram parte de roteiros de shows antigos ou foram gravadas em formações distintas da atual, como “As Ilhas” (Piazolla/Geraldo Carneiro) e “Doce de Coco” (Hermínio Bello de Carvalho), “Invento” (Vitor Ramil) e “À distância”, sucesso de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.

Fique com este vídeo do YouTube em que Ney Matogrosso concede uma entrevista histórica sobre o seu show "Beijo Bandido", sua vida artística e sua obra à Saraiva Conteúdo, em novembro de 2009. 

Com informações das produções do "Bossa&Jazz", 17º Festival Brasileiro de Trombonistas, Teatro Riachuelo e Agenda Propaganda
 

Brazuka Jazz lança DVD e show na Aliança Francesa

 

Nesta quarta-feira (20 de Abril), a Banda Brazuka Jazz lança do DVD "à vontade", no show de mesmo nome, às 20h, na Aliança Francesa, em Natal. Além da mistura de jazz com música brasileira, e da participação especial de Eduardo Taufic, o evento contará ainda com um coquetel e crepes franceses para os ouvintes, além da entrega do DVD daBanda Brazuka Jazz.

A banda Brazuka Jazz 

Cartaz de divulgação do show e lançamento do DVD da Brazuka Jazz

A banda surgiu em maio de 2005 na cidade de Mossoró-RN e ganhou o Brasil. O grupo é o resultado da união de três músicos autodidatas que, a partir da idéia inicial do guitarristaAlisson Brazuka, iniciaram o grupo de música instrumental. Alisson Brazuka (guitarra),Humberto Luiz (piano) e Gustavo Almeida (bateria) encontram na Brazuka um ambiente de plena satisfação musical, pois todos contemplam seus interesses em produzir, compor, desenvolver e divulgar a música brasileira da maneira mais liberta e aprofundada possível.

Ressalte-se que mesmo a Brazuka Jazz tendo a música brasileira como seu foco, em hipótese alguma nega quaisquer influências musicais. O objetivo é expandir a concepção de música, não criando fronteiras que delimitem até onde vai ou onde começa a bossa nova, o forró, o rock, o funk, o samba, a salsa, a música clássica, o jazz, etc. A banda entende que o verdadeiro conhecimento parte da união dos estilos, sem hierarquia das músicas, pois o ideal da Brazuka é evidenciar que a música viva e verdadeira é o resultado de todos os sons do mundo.

Banda Brazuka Jazz e seus componentes vem se destacado em festivais nacionais de música como a Expomusic 2009 e 2010, Tagimaday, Circular Brasil 2007, Cascavel Jazz 2006. Entre as cidades por onde a banda se apresentou estão: Natal, Fortaleza, Recife, João Pessoa, Curitiba, São Paulo, Campinas, Salvador e Brasília, realizando shows com músicos renomados como: Arthur Maia (baixista de Gilberto Gil), Toninho Horta, Marcos Nimiricter, Di Steffano, Sérgio Groove, Manoca Barreto, Eriberto Marimbanda, Leonardo Gonçalves, Álvaro Tito, Serginho Carvalho, João Castilho, Jubileu Filho, Fabinho Costa e Ebinho Cardoso. 

O lançamento do DVD e o show "à vontade" contam com o patrocínio da Aliança Francesa, Potigás, Selo Sol e HStudio.

Para conhecer mais a Banda Brazuka Jazz acesse aqui
Com informações da equipe de produção da Banda Brazuka Jazz
 

O barquinho vai ... Roberto Menescal e suas histórias

 

Acabo de receber um presentão! O músico, compositor e produtor Roberto Menescal, um dos criadores da Bossa Nova, me manda um exemplar de seu livro "O barquinho vai ... Roberto Menescal e suas histórias", de autoria da escritora Bruna Fonte e publicado pelaEditora Irmãos Vitale, de São Paulo/SP. 

Logo na orelha do livro, Bruna já vai anunciando "quero que, com este livro, o leitor tenha aA escritora Bruna Fonte e o músico, compositor e produtor Roberto Menescal  oportunidade de conhecer o grande artista e, principalmente, a grande pessoa que é Roberto Menescal". E olha que tudo foi fruto de dois anos de dedicação ao projeto do livro. A autora conversou com o músico, com seus amigos e familiares e o resultado foi surpreendente, pois a leitura nos dá a ideia de que Roberto Menescal está conversando com o leitor. 

O prefácio é assinado pelo escritor Paulo Coelho, amigo de longas datas de Menescal. O estilo literário do livro não é biográfico. De maneira leve e bem humorada, Menescal conta não só histórias dos tempos da Bossa Nova, como sua parceria com Ronaldo Bôscoli, a amizade com Tom Jobim, Nara Leão, João Gilberto, Vinícius de Moraes, como também fala sobre vários artistas produzidos ou descobertos por ele, entre eles Chico Buarque, Elis Regina, Gal Costa, Fagner, Emílio Santiago, Raul Seixas, além de histórias inéditas dos bastidores da música brasileira desconhecidas do grande público. 

Capa do livro de Roberto Menescal "O barquinho vai..."As134 páginas de "O barquinho vai ... Roberto Menescal e suas histórias", distribuídas em 12 capítulos nos levam a uma viagem à vida e à obra desse grande músico brasileiro. No primeiro capítulo "Menescal e a música", ele conta à Bruna a sua amizade com Tom Jobim, segundo suas palavras: "Logo depois, conheci o Tom Jobim e decidi ser músico. Quando contei isso em casa, foi aquele baque. Imagina! Meu pai não entendeu nada e ficou preocupadíssimo comigo." 

Neste capítulo, Menescal fala sobre sua amizade com Nara Leão: "A amizade da Nara foi muito importante, porque ela me abriu demais a cabeça." E revela que foi ele quem deu a dica para Chico Buarque usar um pseudônimo em suas músicas para driblar a censura no governo militar, segundo ele "um jogo de cão e gato". É o histórico caso na MPB do Julinho da Adelaide que Chico Buarque usou para a música "Acorda amor", que a censura engoliu no começo, mas depois, graças ao "boca a boca" ela descobriu que era o Chico. " A censura ficou uma fera com a gente, mas juramos até o fim que a música era do Julinho da Adelaide", conta Menescal.

Os outros capítulos são "Produzindo arte", "Menescal e Bôscoli: as nossas músicas são cenas das nossas vidas" - quando ele revela como foi criada a canção de sucesso e tema do seu livro, "O barquinho" -, "Bastidores da música", "e o trabalho continua!", "Histórias que não se esquece..." - onde ele conta o porquê de Tom ter medo de avião: "Primeiro, o avião é mais pesado do que o ar, então, como é que vai voar se é mais pesado que o ar? Segundo, o motor é a explosão. Terceiro, foi inventado por um brasileiro. Como é que voce acha que eu não vou ter medo?", afirmava o grande mestre de nossa MPB

E prosseguem os capítulos com "Pescador e jardineiro" - em que ele relata os seus dois grandes "hobbyes": a pesca submarina e o cultivo de suas bromélias, "Pé na estrada" - os seus shows e apresentações pelo mundo inteiro -, "Gurus" - quando ele registra e destaca os nomes de João Gilberto, Tom Jobim, Luiz Correa de Araújo, André Midani e o escritor Paulo Coelho -, "Família" - momento em que ele fala de Yara, mulher e companheira de vida; dos filhos Adriana (empresária e gerente de projetos na Web) , Márcio (músico e contrabaixo do conjunto Bossacucanova) e Cláudio (engenheiro), além dos seus quatro netos (João Pedro, Mateus, Ana Cecília e Pedro Francisco), sem esquecer dos "poodles" Ana e Nina.

No capítulo final, "O que dizer de você", é a vez de seus grandes amigos falarem sobre Roberto Menescal, o artista e a pessoa que ele é. Lá estão Paulo Coelho, Cacá Diegues, Lula Freire, suas produtoras - mãe e filha - Solange Kafuri e Giselle Kfuri, Ivan Lins, Carlos Lyra, André Midani, Miele, Oswaldo Montenegro, Oscar Castro Neves, Leila Pinheiro, Wanda Sá, Marcos Valle, os filhos Márcio Menescal, Cláudio Menescal, a filha Adriana Menescal, e a mulher e companheira de toda vida, Yara Menescal -"eu sou casada com uma pessoa muito especial", afirma e encerra a grande obra da escritora Bruna Fonte sobre Roberto Menescal.

Menescal é um dos incentivadores da série especial que publiquei em 2008 no portal Nominuto.com sobre os 50 anos da Bossa Nova. Inicialmente em meu antigo blog e depois, neste "Espaço MPB", a convite do jornalista e diretor do portal, Diógenes Dantas, a quem agradeço a oportunidade de aqui permanecer divulgando e incentivando a nossa Música Popular Brasileira.

Falando com ele, para agradecer a sua gentileza no envio do seu livro, Menescal me adiantou que sua produção foi procurada para que ele se apresente aqui em Natal, talvez em julho próximo. Já pensou um show desse artista no Teatro Riachuelo?

Conheça mais sobre a vida e a obra desse autêntico brasileiro chamado Roberto Menescal visitando o seu site oficial. Clique aqui 

Recado para Diógenes Dantas: Diógenes, conte sempre com este colega e amigo. Nesta retomada de Nominuto.com, toda força e confiança na sua dedicação e no seu profissionalismo em contribuir para o desenvolvimento cultural, político, econômico e social do Rio Grande do Norte. Estamos juntos! 

Com informações de Edições Irmãos Vitale, São Paulo/SP, 2010 e site oficial de Roberto Menescal
 

Gol série especial vem com guitarra elétrica

 

E parece que a novidade pegou mesmo! A arte da música entrou de vez no merchandising de carros novos no Brasil. 

Agora é a Volkswagen do Brasil que lança sua série especial Gol Vintage. Aliás, série especial limitadíssima. Pois bem, a série especial vem acompanhada de uma guitarra elétrica Tagima, produzida especialmente para esta promoção.


E a fabricante alemã de carros só vai produzir 30 unidades da série especial. Quer comemorar cada ano de produção de seu carro-chefe no mercado de automóveis nesses 30 anos. E mais: os carros possuem itens exclusivos, serão numerados no seu painel e os proprietários receberão um certificado especial da série. Todas unidades receberão tratamento especial na pintura, com partes como capô e teto pintados à mão, além de equipamentos de série exclusivos e uma guitarra também de produção limitada. 

O termo Vintage é referência a produtos de forte tradição e personalidade, com características que transcendem o tempo, como ocorre com o Volkswagen Gol.

"Essa guitarra que acompanha o Gol Vintage, é um modelo que já existe em nossa linha Tagima Guitars, denominada T-635. Na verdade, essa guitarra foi personalizada a fim de atender as necessidades do projeto criado pela empresa Volkswagen.", informa William Campos, supervisor de produção da Tagima Guitars


E prossegue William, explicando que "Este instrumento possui o corpo na cor branca; um dos destaques está em suas faixas pretas que contornam este corpo assim como no carro. Além disso, há logomarcas da Volkswagem: no braço, no tampo e na parte traseira. O grande diferencial é que foi desenvolvido especialmente para este projeto, um circuito que encontra-se acoplado à parte elétrica da guitarra que possibilita ao proprietário plugar o instrumento no rádio do carro e tocar facilmente sem dificuldade alguma." 

Para finalizar, " essa guitarra acompanha um case com acabamento Tweed e também com um cabo para conexão no sistema de som do carro.", conclui o supervisor de produção daTagima

Quanto ao Gol Vintage, a cor predominante da carroceria será o branco, mas capô, teto e tampa traseira são pintados cuidadosamente à mão em preto, reforçando ainda mais a exclusividade do modelo. "Sem dúvida, será a série mais exclusiva que a Volkswagen do Brasil já fez na sua história", afirma Luiz Alberto Veiga, gerente-executivo de design daVolkswagen do Brasil e um dos responsáveis pelo projeto. 

Fique com mais informações sobre as guitarras Tagima neste vídeo do YouTube. 


*Com informações e fotos da Volkswagen do Brasil e Tagima Guitars.
 
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José Maria Alves - Editor Geral