23 de fevereiro de 2011

Mossoroense sobrevive a terremoto na Nova Zelândia

                     Transcrito do jornal O Mossoroense 23 02,2011
MÁRCIO COSTA
Editor Geral

          País situado na Oceania, a Nova Zelândia sofreu o impacto de um grande terremoto no início da tarde de ontem (horário local).

          Em meio aos sobreviventes encontra-se o mossoroense Rodrigo Pedrosa. Arquiteto residente na Nova Zelândia há quatro anos e três meses, Rodrigo encontrava-se há cerca de 40 minutos do epicentro do terremoto, em Christchurch, segunda maior cidade do país.

          Por e-mail, Rodrigo tranquilizou familiares que residem em Mossoró e apresentou detalhes do quadro de caos remanescente após o fenômeno.

          "Ele falou que se mantinha a 40 minutos do epicentro e que sentiu os tremores, mas que com ele está tudo bem", destacou Josué Pedrosa, pai do arquiteto mossoroense.

          Segundo Josué, a comunicação está sendo encaminhada por e-mail e que nos primeiros contatos Rodrigo pediu apoio para localizar outros amigos que foram atingidos pelo terremoto.

          "Ele pediu para que buscássemos notícias de Letesha Lancaster, que também estava na cidade durante o terremoto", destaca Josué Pedrosa.

          Letesha Lancaster passou uma temporada em Mossoró nos anos 90 através do programa de intercâmbio AFS e se configurou como um dos pontos de apoio para a instalação do mossoroense na Nova Zelândia.

                                               ORIGEM

          Ex-aluno do Colégio Diocesano Santa Luzia, Rodrigo é filho do professor aposentado da antiga Esam Josué Pedrosa. Graduado em Arquitetura na capital potiguar, o mossoroense passou por uma temporada em cidades da região Nordeste antes de seguir para a Nova Zelândia.

          Com origens fixadas em Mossoró, a última visita à cidade ocorreu há cerca de um ano.

                    Fenômeno atingiu a segunda maior cidade do país


          Segundo o portal de notícias http://www.g1.com/ o terremoto de magnitude 6,3 sacudiu a cidade de Christchurch às 12h51 da terça-feira (22) no horário local (20h51 da segunda-feira, 21, em Brasília), de acordo com o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês), que monitora tremores pelo mundo.

          Segundo informações das agências internacionais, pelo menos 20 tremores secundários foram registrados.

          Dados preliminares mostram que cerca de 100 pessoas se encontram presas sob os escombros em Christchurch, a segunda principal cidade da Nova Zelândia.

O número de mortos deve ser superior aos 65 anunciados.

          Este foi o segundo grande terremoto em cinco meses na cidade, que tem 400 mil habitantes, e foi também o mais letal desastre natural no país em 80 anos.

          Em algumas ruas de Chistchurch, o tremor gerou crateras de até um metro de profundidade. O prefeito confirmou que foi declarado estado de emergência na cidade e que a polícia e o Exército montaram um cordão de segurança ao redor da zona mais afetada.

          O aeroporto da cidade foi fechado, e o centro foi esvaziado, de acordo com a polícia.

         O epicentro do tremor foi localizado a 4km de profundidade, a 5km ao noroeste de Christchurch.
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José Maria Alves - Editor Geral