19 de outubro de 2008

Amiga ainda não sabe da morte cerebral de Eloá
Jovens foram baleadas na sexta após seqüestro de 100 horas no ABC.
Segundo boletim divulgado hoje, estado de saúde de Nayara é bom.

Claudia Silveira
Do G1, em São Paulo
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O Centro Hospitalar de Santo André, no ABC, divulgou, pouco antes das 10h deste domingo (19), boletim médico com o estado de saúde da estudante Nayara Silva, de 15 anos. De acordo com os médicos, a garota está bem, consciente e conversando. A diretora do Centro Hospitalar, Rosa Maria Aguiar, afirmou que a adolescente ainda não sabe da morte cerebral da amiga Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos.



As duas foram baleadas, no fim da tarde de sexta-feira (17), por Lindemberg Alves, ex-namorado de Eloá, no desfecho de um seqüestro que durou mais de 100 horas. Segundo Rosa Maria, Nayara perguntou do estado de saúde da amiga, mas o hospital considera que parentes devem dar a notícia.



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Nesta madrugada, o secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte, disse que Nayara está sendo poupada de qualquer informação que não seja sobre seu próprio estado".



O boletim médico divulgado nesta manhã informa ainda que Nayara teve boa recuperação do pós-operatório, com diminuição do edema da face. Apesar de estar bem, os médicos não aurorizaram que a estudante fale com policiais enquanto estiver internada. Ela deve prestar depoimento depois que tiver alta, com acompanhamento do Conselho Tutelar.





Seqüestro

Nayara e Eloá ficaram feridas no desfecho de um seqüestro que durou mais de 100 horas. Na segunda-feira (13), por volta das 13h30, motivado por ciúmes, Lindemberg Alves, de 22 anos, antes considerado calmo pelos amigos, invadiu o apartamento da ex-namorada e chegou a manter quatro reféns.

No mesmo dia, ele libertou dois adolescentes que estavam no local para realizar um trabalho escolar de geografia. No dia seguinte, libertou Nayara. Entretanto, como parte das estratégias de negociação, a adolescente voltou ao apartamento na manhã de quinta-feira (16).

O jovem chegou a falar em entrevistas por telefone que iria libertar também a ex-namorada, mas as negociações não avançaram. Um promotor de Justiça esteve na sexta-feira (17) no local com um documento que dava garantia de que o seqüestrador não seria ferido ao se entregar. O advogado do rapaz disse que essa era uma de suas exigências, e havia expectativa de que ele se entregasse no começo da noite.

Quando a polícia organizava uma coletiva de imprensa para falar sobre as negociações foi ouvido um estrondo. Às 18h08, a PM afirma que policiais que estavam em um apartamento ao lado do cativeiro ouviram um tiro disparado pelo seqüestrador.

O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) explodiu a porta e deteve Lindemberg. A adolescente Nayara deixou o apartamento andando, enquanto Eloá, carregada, foi levada inconsciente para o hospital. O seqüestrador, sem ferimentos, foi levado para a delegacia e, depois, para a cadeia pública da cidade. No sábado, foi levado para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo.



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José Maria Alves - Editor Geral