3 de junho de 2008

PROGRAMA DA TV BRASIL
Nesta oportunidade, o SISTEMA JMA Jornalístico está publicando o Boletim de Programação da Tv Brasil, antecipando em primeira mão as atrações desta semana. Trata-se de uma das mais completas programações de televisões educativas do Brasil.Vale a pena conferir.
TV Brasil



A partir desta terça, 3, às 22h, e durante todo o mês de junho, o Arte com Sérgio Britto homenageia os 100 anos da imigração japonesa no Brasil. Neste primeiro programa, Sérgio Britto apresenta os costumes e tradições do povo japonês como a religião, os rituais, cerimônias de casamentos, festas anuais, a culinária e as tradições orais. No Rio de Janeiro, no bairro tradicional de Santa Teresa, ele conversa com Tizuko Shiraiwa, proprietária do Sansushi, um restaurante típico. Ainda nesta edição, um pouco do cinema que reflete o país do sol nascente, os conflitos e a imigração nos filmes Tampopo, de Juzo Itami, considerado o primeiro western japonês da história do cinema; Cartas de Iwo Jima, de Clint Eastwood, que mostra a perspectiva dos japoneses da batalha com os Estados Unidos na Segunda Guerra; e Gaijin, da brasileira Tizuka Yamazaki, que narra a chegada de japoneses ao Brasil, no início do século XX para trabalharem em uma fazenda de café. A produção da série contou com o apoio do Consulado do Japão.
Direção geral Sérgio Britto.Apoio cultural Petrobras.Sextas, 1h40.Não recomendado para menores de 14.

TERÇA-FEIRA, 3 DE JUNHO
Programa Especial –12h
Juliana Oliveira entrevista o psiquiatra Daniel Segenreich, que fala sobre a síndrome de Asperger. A equipe do Programa Especial vai até a Unicamp, em São Paulo, para conhecer Daniel Jansen. Portador de síndrome de Asperger, um grau leve de autismo, ele é formado em biologia, e defendeu sua tese de mestrado no Departamento de Zoologia.

Produção No Ar Comunicação. Apresentação Juliana Oliveira.Sábados, 12h.Livre
Conversa Afinada -23h40Roberta Sá
Apesar de seus 24 anos, Roberta Sá, possui status de veterana. Natural do Rio Grande do Norte, radicada no Rio de Janeiro desde pequena, a cantora é considerada um jovem talento por muitos críticos, desde o lançamento de seu primeiro álbum Braseiro.


O repertório é de música popular brasileira de ótima qualidade. Na primeira faixa, Eu sambo mesmo,Roberta interpreta um samba ‘das antigas’, imortalizado por João Gilberto. “Para mim, Eu sambo mesmo é como se estivesse pedindo permissão para cantar ao povo do samba”, diz ela, que fala da influência da família no repertório variado – de música brasileira clássica à contemporânea.

”Música sempre foi muito importante em minha casa, todo mundo ou toca algum instrumento ou canta; nos finais das festas tinham rodas de violões”, conta.Na programa, Roberta Sá interpreta Eu sambo mesmo (Janel de Almeida), Casa pré-fabricada ( Marcelo Camelo), Lavoura (Teresa Cristina/ Pedro Amorim), No braseiro (Pedro Luís), Valsa da solidão ( Paulinho da Viola/ Hermínio Bello de Carvalho), e outras.
Direção Luiz Carlos Pires.Apoio cultural Petrobras.Terça a sexta, 23h40; compacto aos sábados, 17h30.Livre


QUINTA-FEIRA, 5 DE JUNHO
Comentário Geral – 22hGolpe
Diz o ditado, que um “golpe não funciona duas vezes”. Mas, o Comentário Geral procura fugir dessa máxima falando dos significados e interpretações do tema, como o que é abordado pelo escritor Moacyr Scliar ao comentar o livro Vozes do Golpe, sobre o golpe militar de 1964. O judoca, Flávio Canto explica a origem dos vários golpes nas lutas marciais, o que representam e quais são proibidos.


O treinador de boxe Luiz Otávio diz quais são os principais golpes de boxe. O cineasta Neville de Almeida fala sobre o filme Golpe de mestre do americano George Hill; e os golpes na internet são comentados pelo consultor de sistemas Carlos Alberto Teixeira. Participação também do diretor de teatro Augusto Boal.
Apresentação Renana Lessa.Direção Lilian Mary Vidal.Não recomendado para menores de 16.

Sambaqui, 10.000 Anos de História – 22h40

O Vale do Ribeira, localizado entre os estados de São Paulo e Paraná, é o cenário do premiado documentário Sambaqui: 10 mil anos de história, dirigido pelo cineasta e jornalista Luciano Delion. Produção de 2003, o longa-metragem acompanha uma expedição pela região, para localizar sambaquis, antigos cemitérios construídos com conchas de caramujos – a própria palavra “sambaqui” é de origem tupi e quer dizer “amontoado de mariscos”.

As escavações nesses locais, sítios arqueológicos desde 1961, permitiram que fossem encontradas dezenas de ossadas humanas milenares, a mais antiga datada em 8.500 anos. Os estudos dos sambaquis possibilitaram a descoberta de que o local já era habitado há cerca de 10 mil anos, o que torna o Vale do Ribeira um dos sítios arqueológicos mais antigos do país. O longa de 50 minutos faz um retrato da região, ao mostrar escavações e trabalhos de laboratório dos arqueólogos. Estudos dos utensílios e adornos, esculturas, restos de alimentação e dos próprios esqueletos vêem esclarecendo aos profissionais envolvidos vários mistérios desse povo.

Os resultados já obtidos revelam que a população desta região vivia da exploração do oceano, dos mangues e das lagunas, pescando e coletando moluscos. Deste modo de vida, provém o hábito de construir monumentos com conchas, a exemplo dos sambaquis.

Sambaqui 10.000 anos de história traz a público essa importante riqueza científica e cultural brasileira, o que já rendeu prêmios à obra. Foi vencedor do Festival de Cine e Vídeo Científico do Mercosul, o CINECIEN 2006, na categoria Longas-Metragens Documentários e de Ficção.
Produção Imagemix. Não recomendado para menores de 14.


SEXTA-FEIRA, 6 DE JUNHO

Programa de Cinema – 22hO Rap do Pequeno Príncipe contra as almas sebosas
Dois personagens reais, Garnizé e Helinho formam o eixo do documentário. Garnizé, músico, 26 anos, componente da banda de rap Faces do Subúrbio, militante político e líder comunitário em Camaragibe, usa a cultura para enfrentar a difícil sobrevivência na periferia.


Helinho, justiceiro, 21 anos, conhecido na comunidade como O Pequeno Príncipe, é acusado de matar 65 bandidos no município de Camaragibe (PE) e em alguns bairros do subúrbio de Recife. Dois jovens moradores de uma mesma periferia, que para sobreviverem utilizam armas diferentes: o revólver e o instrumento musical; a bala e o batuque; o acerto de contas rápido, mortal em vez da conscientização através da palavra. Os dois são opostos e, ao mesmo tempo, iguais na condição de filhos de uma guerra social silenciosa, travada diariamente nas grandes cidades brasileiras.

O filme é um registro histórico da juventude e da cultura urbana da capital de Pernambuco. Para contextualizar esses dois personagens centrais, muitos outros elementos do cotidiano de Recife compõem o documentário: o futebol aos domingos, o dominó, o baile funk, a praia, o chope com os amigos, as festas religiosas, as diferentes "tribos".
Produção 2000.
De Paulo Caldas e Marcelo Luna.
Não recomendado para menores de 14.


SÁBADO, 7 DE JUNHO
A Grande Música – 15hLembrando Piazzolla

O Quarteto Radamés Gnatalli interpreta as canções Fuga Y mistério, Tango ballet e Four for tango. E também, o concerto da Cia. Bachiana Brasileira, soba regência de Ricardo Rocha, com os solistas Hugo Pilger (violoncelo)e Ricardo Amado (violino)tocam Las Cuatro Estaciones Porteñas.

As músicas são do argentino Ástor Piazzolla (1921-1992), considerado um dos mais importantes compositores de tango da segunda metade do século XX.
Direção Gustavo Lopes.Apresentação, comentários e direção geral de José Schiller.Segundas, 1h40.Livre
Curta Brasil – 23h30Peiote, Concerto para clorofila, Sin Peso e Sopro
O programa apresenta quatro curtas–metragens do diretor Cao Guimarães, e de Rivane Neuenschwander, produzidos em 2000, 2005, 2006, captados em Super 8 e exibidos no formato DV.
Os filmes participaram de várias mostras e festivais no Brasil e no exterior, incluindo a França, Japão, Espanha, Suécia, Irlanda e Estados Unidos.
Os convidados de Ivana Bentes para o debate após a exibição são o diretor Cao Guimarães e o cineasta e roteirista Geraldo Mota.
Direção Plínio Bariviera.Apoio cultural Petrobras.Não recomendado para menores de 18.
Meninas – 00h30
A gravidez precoce é o tema do longa-metragem que retrata a vida de quatro jovens meninas-mães. Evelin, no dia em que completa 13 anos, descobre que está grávida de seu namorado, de 22 anos, que acaba de sair do tráfico de drogas na Rocinha, no Rio de Janeiro. Aos 15 anos, Luana esperava um bebê e mesmo sendo órfã de pai, nem passava pela sua cabeça a palavra aborto, já que pensava em ter um filho. Aos 14 anos, Edilene e a sua mãe engravidaram na mesma época. Porém, a filha vive um conflito: seu namorado também vai ser pai da filha da vizinha Joice, de 15 anos.Documentário. Sandra Werneck. 2006. Cor. 71min. Com Edilene, Luana, Evelin, Joice e Antonizia Ferreira dos Santos.
Meninas marca o retorno de Sandra Werneck ao documentário, gênero em que não trabalhava desde Profissão Criança (1993). Para o filme, foram entrevistadas 110 garotas grávidas que tinham entre 10 e 14 anos, moradoras nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Ceará, e Paraíba. A escolha por três garotas do Rio ocorreu para que houvesse uma maior facilidade em acompanhar o cotidiano delas ao longo de um ano. O longa-metragem recebeu uma indicação ao Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Documentário.
Não recomendado para menores de 18.
Saiba o que é Legenda Oculta

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José Maria Alves - Editor Geral