Sistema JMA - Responsabilidade e Seriedade
José Maria Alves - Diretor Presidente
Natal/RN , 01 de fevereiro de 2012
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Eleição para representante dos empregados no Conselho de Administração da Petrobras tem 152 candidaturas
Um
total de 152 empregados se inscreveram como candidatos na eleição para a
escolha do representante dos empregados no Conselho de Administração da
Petrobras. As inscrições foram abertas na última quinta-feira (26/01) e
encerradas nesta terça-feira (31/01), às 17h.A eleição ocorre em cumprimento à Lei Federal 12.353/2010, que dispõe sobre a participação de empregados nos conselhos de administração de empresas públicas e sociedades de economia mista, e ao que estabelece o Estatuto Social da Petrobras.
A Companhia constituiu uma comissão eleitoral, composta por doze integrantes, sendo seis representantes indicados pela empresa e seis das entidades sindicais, para organizar e conduzir todo o processo eleitoral, atuando como órgão disciplinador e decisório, e assegurando a legitimidade do processo. A Comissão se reunirá nesta quarta-feira (01/02) para realizar a análise e habilitação das candidaturas e terá até sexta-feira (03/02) para julgar possíveis pedidos de impugnação de candidatos.
A votação em primeiro turno ocorrerá entre 8 e 16 de fevereiro, através da intranet da Companhia. O resultado do primeiro turno será divulgado no dia 17 de fevereiro.
Como os demais conselheiros, o representante dos empregados terá mandato de um ano, admitida a reeleição, e não terá suplente. Dessa forma, o Conselho de Administração da Petrobras passará a ter dez membros em vez de nove e a nomeação do novo membro será ratificada pelos acionistas na Assembleia Geral Ordinária prevista para março, quando será apresentado o nome do candidato escolhido pelos empregados da Companhia.
Conforme previsto na Lei 12.353/10, o conselheiro de administração representante dos empregados não participará das discussões e deliberações sobre assuntos em que se configure conflito formal de interesses, tais como relações sindicais, remuneração, benefícios e vantagens, inclusive matérias de previdência complementar e assistenciais.
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Presidente do TRE-RN discute pautas do Tribunal com a governadora Rosalba Ciarlini
A governadora Rosalba Ciarlini recebeu no final da tarde desta terça-feira (31) a visita do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do RN (TRE-RN), desembargador Saraiva Sobrinho. O encontro aconteceu na Governadoria e tratou sobre temas ligados à Justiça Eleitoral no estado. O primeiro deles foi a recuperação das Centrais do Cidadão, já que o TRE-RN atua em 20 unidades, tanto na capital quanto em cidades do interior.Ao lado do secretário de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc), Fábio Hollanda, Rosalba Ciarlini disse que em fevereiro estará iniciando o trabalho de recuperação das Centrais do Cidadão. "Temos que ver com a Secretaria de Infraestrutura para agilizar as obras. As Centrais não podem mais ficar paradas", reforçou a governadora. Segundo o secretário Fábio Hollanda, "estamos só esperando abrir o orçamento para encaminhar o pedido de reestruturação das unidades".
01 de fevereiro de 2012, às 09h00min
01 de fevereiro de 2012, às 07h16min
01 de fevereiro de 2012, às 07h14min
Fonte:_www.rn.gov.br
Conselho propõe 12,5 mil conciliações no SFH este ano
Realizar
12,5 mil audiências de
conciliação é a meta inicialmente proposta pelo Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) aos Tribunais Regionais Federais (TRFs) nas ações
relacionadas ao Sistema Financeiro de Habitação (SFH) até o fim do ano
de 2012. Nas audiências de conciliação do SFH, os mutuários conseguem
renegociar suas dívidas com os representantes da Caixa Econômica Federal
e da Empresa Gestora de Ativos (Emgea), com a ajuda de um conciliador
sugerido pela Justiça. As novas metas de conciliação do SFH foram
apresentadas nesta segunda-feira (30/1) em reunião da qual participaram
integrantes dos cinco (TRFs), sendo que a participação de representantes
de dois desses tribunais aconteceu por meio de videoconferência.
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Jornal "O MOSSOROENSE" 27 DE NOVEMBRO DE 2011Francisco José Cure de Medeiros
Natural
de Santa Cruz do Inharé, município distante cerca de 115km de Natal,
Franciso José Cure de Medeiros é hoje referência na área de oncologia
(especialidade médica que estuda os tumores malignos) em Mossoró e na
região.
Idealizador do Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró
(COHM), o médico que sonhava em ser astrônomo e dedica atualmente cerca
de 12 horas por dia ao seu trabalho, lamenta o fato de não poder estar
mais tempo com a família. Sabe que se absteve de muita coisa devido a
medicina, mas não se arrepende. São escolhas que fazemos na vida, e dr.
Cure escolheu tentar dar mais vida às pessoas.
Na entrevista
concedida ao caderno Universo dessa semana, o oncologista relembra
momentos marcantes de sua vida profissional, revela as dificuldades
encontradas por aqueles que necessitam de tratamento pelo SUS e revela
que aprende todos os dias com seus pacientes. Acompanhe:
O Mossoroense: Dr. Cure, o senhor é referência em oncologia na região. A que o senhor atribui esse reconhecimento?
Cure de Medeiros:
Fico muito agradecido por tão grande distinção. Alguns aspectos atribuo
serem importantes: respeito ao paciente, tornando-o, no momento de uma
consulta, a pessoa mais importante, e que na verdade o é. Ser sincero
com ele. Estudar muito para se atualizar ao máximo. Buscar tirar todas
as dúvidas que o paciente e seus familiares apresentem naquele momento e
apresentar todas as estratégias terapêuticas existentes com suas
vantagens e desvantagens, possibilitando que ele decida, junto com o seu
médico e as pessoas de sua confiança, o que mais lhe oferece confiança,
esperança de sucesso e qualidade de vida. Ser humilde, nunca deixando
parecer ser o dono da verdade. O paciente tem que se sentir livre para
buscar outras opiniões. Nunca tirar a esperança do paciente, mesmo que
pareça para você impossível. Mostre que há um ser superior, o único dono
da verdade.
OM: De que forma o senhor ingressou no ramo da medicina?
CM:
Meu sonho de criança era fazer astronomia. O universo sempre me
empolgou e me desafiou. Ao ler sobre o assunto percebia quanto éramos
pequenos, mais frágeis do que uma formiga que era capaz de carregar um
peso muito maior que ela mesma. Então percebi como desafiadora era
medicina. Que nós mesmos somos um universo e como havia desafios dentro
deste pequeno e ao mesmo tempo tão grande universo que era a vida
humana. E aí, tudo começou.
OM: E em que momento, o senhor optou pela oncologia, e por quê?
CM:
No terceiro para o quarto ano do curso de medicina me deparei com
alguns pacientes portadores de câncer. Naquela época os recursos
terapêuticos existentes eram muito pequenos, porém, a luta daquelas
pessoas e a coragem que apresentavam na esperança da cura eram
percebidas de modo espetacular. Excelentes professores mostravam uma
persistência incomum naquela luta, na época desleal, e me levaram a
optar pela Hematologia e Oncologia.
OM: O senhor lida com pacientes que possuem uma enfermidade grave. Essas pessoas precisam ser tratadas de maneira diferenciada?
CM:
Todo paciente tem de ser tratado de maneira especial. Afinal, quando
procuramos um médico estamos em momento de fragilidade. A doença mexe
com o bem mais importante que temos que é a vida. O médico é um dos
únicos profissionais onde o seu cliente se despe totalmente de toda a
sua intimidade e suas fragilidades. No caso do câncer esta situação se
aprofunda muito mais. Qualquer pessoa que recebe o diagnóstico de um
câncer se abala e muito, independente da sua classe social ou crença.
OM: Mesmo com o avanço da medicina, a maioria da população
ainda teme ser diagnosticada com câncer. Como o senhor avalia esse
receio das pessoas? E o que pode ser feito para amenizar esse pavor em
relação à doença?
CM: Há ainda um tabu muito grande com
relação ao câncer, como houve no passado com a lepra (hanseníase),
tuberculose, etc. A palavra câncer está ainda muito ligada à morte
inevitável e nós somos muito malpreparados para a morte; a única coisa
que temos certeza é que um dia ela vai ocorrer. Lentamente estamos
mudando este panorama. No passado só tínhamos conhecimento que uma
pessoa era portadora de câncer quando estava em fase terminal ou tinha
ido a óbito. Os que tinham alcançado a cura omitiam o passado a sete
chaves, então, só tínhamos conhecimentos dos insucessos. Hoje estamos
vendo as pessoas dando seus depoimentos sobre o diagnóstico,
tratamentos, da cura e até de quando a luta não está tendo sucesso. Isso
tem desmistificado muito a doença. Vejam os exemplos da presidente
Dilma Rousseff, do ex-presidente Lula, do ex-vice-presidente José
Alencar etc. Os exemplos de luta fortalecem àqueles que estão começando a
sua própria luta. Hoje, o diagnóstico precoce e as novas tecnologias
como as drogas alvos (aquelas que agem diretamente na célula cancerosa)
tem aumentado muito os casos de cura ou quando não, o aumento da
sobrevida com qualidade de vida. Num futuro próximo, com o aumento
expressivo da sobrevida, iremos muito nos deparar com as pessoas falando
"eu já tive um câncer e estou curado ou, eu estou com câncer, não
alcancei a cura, mas com o tratamento estou vivendo muito bem e
trabalhando normalmente".
OM: O senhor é idealizador do Centro de Oncologia e
Hematologia de Mossoró (COHM), que em 2008 passou por um processo
conturbado, quando desejaram retirar o status de Unacon (Unidade de Alta
Complexidade em Oncologia) do Centro. Relembre-nos um pouco desse
episódio.
CM: Foi um momento desafiador. Criamos o Centro de
Oncologia e Hematologia de Mossoró no sentido de prover a cidade de um
serviço no diagnóstico e tratamento das doenças onco-hematológicas, já
que toda população da nossa cidade bem como da região Oeste estavam
desprovidas deste tipo de tratamento. Digo sempre que não é difícil, mas
impossível realizar o tratamento do câncer sem a solidariedade humana.
Isto nos fez ver que era necessário a criação de entidades que
prestassem uma assistência social a estes paciente e que tivessem a
participação de toda a sociedade. Criamos as casas de apoio. Mas, para
que estas instituições tivessem credibilidade tivemos que investir
inicialmente muito recurso próprio do COHM para, a partir, do serviço
desenvolvido a sociedade se mobilizasse. Alcançamos o almejado, porém
este gasto fez atrasar a conclusão da estrutura própria do Centro. Em
setembro de 2008 a nossa estrutura física não estava pronta e aí houve a
possibilidade iminente da perda do serviço de oncologia de Mossoró.
Tínhamos todo o serviço funcionando, porém dividido em vários hospitais.
Aí começou a luta. Neste momento eu vi uma cidade toda mobilizada, o
que me deixou muito orgulhoso de ter feito o que tinha feito até aquele
momento.
OM: Quais as entidades que ajudaram o COHM nessa luta?
CM: A
imprensa de Mossoró agiu e continua agindo de maneira exemplar na luta
contra o câncer na nossa região. Ela foi cidadã, construtiva, solidária e
humana. Sou muito grato a toda esta classe que ajudou e ajuda a
diminuir a cada dia o sofrimento destes pacientes. Os empresários de
Mossoró, destacando a CDL, como tenho respeito a esses homens que têm
mostrado de maneira inequívoca a sua responsabilidade social. As minhas
imprescindíveis voluntárias, verdadeiras damas do bem, do sorriso
sincero, do abraço amigo. Doutoras da Solidariedade Humana. Os nossos
pacientes, que ensinam no nosso dia a dia o verdadeiro sentido da vida.
Exemplos de força coragem, persistência, perseverança. A toda população
de Mossoró, que também senti o seu calor e sua torcida para que tudo
desse certo. A todos da classe política que me acompanhou a Brasília
atendendo ao anseio de toda a população de Mossoró e região. Cheguei ao
Ministro Temporão com a ajuda de todos acima referidos, não citei nomes
para não cometer a injustiça de omitir algum nome. Voltei com a certeza
de que Mossoró teria o seu Unacom. Jamais esquecerei aquele dia.
OM: O COHM hoje passa por um processo de transição. Quais são as principais dificuldades que o Centro tem enfrentado atualmente?
CM:
Para construirmos a estrutura do COHM contraímos um empréstimo junto ao
BNB. Devido à explosão da construção civil no país e de modo expressivo
em Mossoró, a obra do COHM ainda está em construção e só terminaremos
provavelmente no próximo ano. Será uma estrutura dentro dos padrões mais
modernos que existem no país. Neste mês de outubro houve mais um
desafio: o nosso contrato de locação com o Hospital Wilson Rosado foi
vencido e não pôde ser renovado. Para não deixar a população sem
atendimento tivemos que nos mudar para a estrutura da antiga Casa de
Saúde e Maternidade Santa Luzia. Está sendo um momento muito difícil
devido aos investimentos que estamos tendo que fazer nesta nova
estrutura. Porém, como nunca há um mal que não traga um bem, com a ida
para a Santa Luzia vamos poder antecipar quase todos os serviços que
vamos realizar na sede própria. Dentro de poucos meses aumentaremos o
número de cirurgias em todas as áreas da Oncologia e de hospital geral
bem como a maioria dos exames diagnósticos serão realizados numa única
unidade hospitalar, facilitando em muito a vida de todos os pacientes
que venham procurar o COHM. Teremos também além da UTI adulto a primeira
UTI pediátrica da cidade com 10 leitos. Agradeço as orações e o apoio
de muitos que se dispuseram a nos ajudar.
OM: Hoje, quais são os principais obstáculos para aqueles
pacientes que precisam de tratamento pelo Sistema Único de Saúde em
Mossoró?
CM: Precisamos lutar por um SUS eficiente. É muito
pequena a parcela da população brasileira que tem um plano de saúde.
Qualquer um de nós, médicos, jornalistas, engenheiros, advogados,
empresários, etc. têm dentro de nossas famílias, alguém que vai precisar
do Sistema quando adoecer. Daí, mais um motivo para nos mobilizar para a
melhora do SUS. Sem dúvida nenhuma o SUS é um grande plano de saúde e
já presta um grande serviço à população. Há, porém, um gargalo muito
grande nos exames de média e alta complexidade para a população,
chegando às vezes um paciente a esperar por uma tomografia mais de um
ano, o que perde totalmente o sentido da realização do exame Porém é
consenso nacional que o SUS tem muitas deficiências sendo preciso mais
recursos para atualizar tabelas extremamente defasadas bem como um
gerenciamento mais eficiente do sistema, premiando os serviços que
funcionem, criando incentivos para os bons serviços quer sejam públicos,
privados ou filantrópicos
OM: O senhor sempre diz que um de seus maiores sonhos é que
um dia a população tenha um atendimento de qualidade em Mossoró, que não
precise se deslocar para outros municípios para se tratar. O que falta
para esse sonho se concretizar?
CM: Mossoró está crescendo
em vários segmentos; tem que também igualmente crescer na área da saúde.
Ainda se desloca muita gente para outros centros em busca de
tratamentos especializados. Mossoró tem que ser uma cidade polo na área
de saúde para toda a mesorregião do Oeste potiguar. Isto acontecendo,
além de diminuir em muito o sofrimento da população de toda região,
trará mais investimentos diretos e indiretos para nossa cidade. Sonho
com um dia acabar com a necessidade de um ônibus para transportar
pacientes. Que este transporte seja resumido a uma ambulância ou um
carro menor onde o paciente só desloque para realizar um exame que
economicamente ainda seja inviável ter na nossa região. Acredito que a
união da classe política, dos governos federal, estadual e municipal em
muito poderia contribuir para esta melhora.
OM: O Hospital do Câncer de Mossoró está em fase de
construção. Um grande passo na busca por um atendimento de excelência
será dado quando o Hospital for inaugurado?
CM: Sem dúvida
nenhuma, a inauguração do serviço de radioterapia vai fechar o ciclo do
atendimento oncológico para Mossoró e toda região Oeste. Teremos uma
radioterapia comparada aos grandes centros, como os existentes nas
grandes instituições de São Paulo.
OM: Dr. Cure, o senhor dedica boa parte do seu tempo ao seu trabalho. O convívio familiar é abalado em virtude disso?
CM: Trabalho
muito, mais de 12 horas por dia e isto diminuiu o meu convívio com
minha família. Sou inquieto e sonhador, porém minha família me dá muito
apoio. Se tivesse tempo teria vontade de fazer uma grande revolução na
área da educação.
OM: Quem é Cure Medeiros em família?
CM: Sinto
que preciso dar mais tempo a minha família, porém, inventei coisas
demais para fazer. Procuro no pouco tempo dar o máximo de mim. Gosto
muito de viajar com todos, mesmo que vá a trabalho. Minha família é o
meu tesouro.
OM: Para finalizar, qual a mensagem que o senhor deixaria
para aqueles que enfrentam a batalha contra o câncer e para a população
em geral?
CM: Eu aprendo todos os dias com os meus
pacientes. O que vou falar foram eles mesmos que me ensinaram: quando
tiver um diagnóstico de câncer em suas mãos, tenha certeza que a
tempestade vai passar. Uma força muito maior do que você imagina vai
surgir de dentro da sua pessoa para enfrentar o furacão. Não quero dizer
que é ou foi bom ter tido um câncer. Mas o fato de ter passado por ele
transforma você numa pessoa melhor. A vida passa a ter mais sentido e
valor. Os problemas que surgirem de agora em diante serão bem pequenos.
Você constatará que as coisas boas da vida são as mais simples e que a
felicidade está dentro de cada um de nós.
Por Maricelio Almeida –
maricelio_almeida@hotmail.com
A publicação da entrevista acima,numa justa homenagem ao Dr. Francisco José Curi de Medeiros, uma das maiores autoridades no tratamento de câncer do Rio Grande do Norte e pelo trabalho que o mesmo vem realizando em prol dos portadores de CA de Mossoró e da Região Oeste. |
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José Maria Alves - Editor Geral